São números reveladores: 80% das pessoas que mais jogam na ‘raspadinha’ são de classe média baixa e classe baixa. As mulheres são as que mais jogam (58,2%) e a Grande Lisboa e o Litoral Centro concentram mais de 40% do total de jogos vendidos. 61% das pessoas são jogadores frequentes (38%) ou regulares (23%) e os restantes (38%) jogam apenas ocasionalmente.

Os números são da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e mereceram o destaque do “Público”. De acordo com o este jornal, são as pessoas entre os 45 e os 54 anos (19%) e a partir dos 55 anos que mais jogam, ainda que as percentagens sejam muito aproximadas. Os jogadores dos 35 aos 44 anos representam 15,9% do total, dos 55 aos 64 anos (18,5%) e a partir dos 65 são 17,2%. Já os mais jovens, entre os 18 e os 24 anos são a faixa etária que menos compra raspadinhas, representando apenas 10,5% do total.

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O estudo, que foi realizado em 2019 através de entrevistas presenciais, teve por amostra-base 2.200 entrevistas e concluiu que 53% da população (adulta) tinha jogado neste tipo de jogo nos seis meses anteriores.

Em relação à despesa líquida das famílias com jogos sociais, esta atingiu um pico em 2018, representando 1,53% da despesa e está atualmente abaixo de 1%, nos 0,8%. Em 2020 a venda da lotaria instantânea — raspadinha — também sofreu o impacto da pandemia, com uma quebra de cerca de 26% em relação a 2019.

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