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Mais 43 casos diários nos últimos 7 dias do que na semana anterior. É a segunda semana com aumento de casos

Este artigo tem mais de 3 anos

É mais uma semana (a 2ª consecutiva) em que o número de casos sobe face à anterior. Mais 5 mortes e 694 casos, mais casos ativos (mas ainda abaixo dos 30 mil), R(t) a 1,02: os dados do boletim.

Comerciantes da baixa de Faro afirmam que o Natal deste ano vai ser muito mau, por causa da pandemia de covid-19, Faro, 27 de novembro de 2020. A agência Lusa visitou a localidade fronteiriça do distrito de Faro, habitualmente muito procurada nesta época por espanhóis pelos seus produtos atoalhados e artesanato, mas que agora regista uma acentuada quebra no movimento de turistas devido às restrições impostas pela pandemia de covid-19. (ACOMPANHA TEXTO DE 6 DE DEZEMBRO DE 2020). LUÍS FORRA/LUSA
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O número de infeções identificadas no Algarve nas últimas 24 horas — 73 — ajuda a explicar o aumento de casos e da incidência no continente

LUIS FORRA/LUSA

O número de infeções identificadas no Algarve nas últimas 24 horas — 73 — ajuda a explicar o aumento de casos e da incidência no continente

LUIS FORRA/LUSA

Nos últimos sete dias, Portugal teve uma média de 495 novos casos diários de infeção reportados pelas autoridades de saúde. A média de novos casos é superior à que se verificava há uma semana. E se recuássemos à semana anterior tal já se verificava, o que indicia um regresso ao ritmo de aumento dos contágios (embora ainda ligeiro) neste pós-confinamento.

Na última sexta-feira, a média referente aos novos casos reportados ao longo dos sete dias anteriores era de 452 novos casos de infeção. Verificaram-se assim ao longo dos últimos sete dias em média mais 43 casos diários de infeção, o que significa mais 301 casos ao longo desses 7 dias somados.

Desde que o país atingiu um pico no número de infeções e na ocupação dos hospitais — com ambulâncias a fazerem filas à entrada, à espera de vez — e se avançou para um novo confinamento geral que não acontecia o número de casos aumentar em duas semanas consecutivas. Pelo contrário, a tendência era até recentemente de queda semanal do número de novos contágios.

Estas são algumas das conclusões que se podem tirar de mais um boletim diário da Direção-Geral da Saúde relativo à evolução da pandemia no país, divulgado esta sexta-feira. A nova atualização identifica mais cinco mortes de pessoas infetadas com o coronavírus nas últimas 24h, em Portugal. Há ainda registo de 694 novos casos de infeção.

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Das 5 vítimas mortais, 1 tinha menos de 70 anos, 3 tinham mais de 80

Das cinco pessoas que morreram em Portugal infetadas com o coronavírus nas últimas 24 horas, uma tinha menos de 70. Trata-se de uma mulher com entre 60 a 69 anos, de acordo com os dados divulgados pela DGS.

Morreu ainda um homem com entre 70 a 79 anos. As restantes três vítimas mortais, um homem e duas mulheres, tinham 80 anos ou mais.

Mais 146 casos do que na sexta-feira passada

O número de casos reportados sexta-feira, 694, é superior ao do mesmo dia da semana passada (548). Tal significa que ao longo das 24 horas de um mesmo dia — quinta-feira — foram reportados esta semana mais 146 casos de infeção.

Embora a última sexta-feira, 2 de abril, tenha sido feriado — o que pode ter influência nos números — a variação é significava e é mais um sinal desse aparente aumento dos índices de contágio no país.

R(t) está em 1,02 no continente e no país

O chamado “R(t)”, índice médio de transmissibilidade do vírus, está agora a 1,02 em solo continental e em 1,02 na totalidade do país.

O primeiro-ministro tinha apontado o valor de 1 para o R(t) como um limite que, caso fosse ultrapassado, poderia colocar em causa o ritmo de desconfinamento nacional.

Algarve (mais 73 casos) e os Açores (mais 36 infetados) com surtos de contágios

Dos 694 novos casos do país, 454 foram detetados nas duas regiões com mais habitantes: Lisboa e Vale do Tejo e Norte. Em Lisboa e Vale do Tejo foram identificados 234 novos casos e na região Norte mais 220 infeções.

Seguem-se, nas regiões mais atingidas, o Algarve — que é agora a terceira região com mais contágios do país em valor absoluto, com 73 novos casos — , a zona Centro (+69), o Alentejo (+37), os Açores (+36), e a Madeira (+25).

Incidência mantém-se controlada, mas tem aumentado em Portugal continental

A incidência da pandemia no país — termo que as autoridades portuguesas usam para enquadrar o número de novos casos de infeção pela proporção da população — cifra-se agora em 63,8 casos por 100 mil habitantes no continente e 65,7 casos por 100 mil habitantes na totalidade do país.

A variação nacional é pequena face ao que se verificava há exatamente uma semana (o número de casos por 100 mil habitantes passou de 65,6 para 65,7) mas é significativa em Portugal continental: aumentou de 62,9 para 63,8 casos.

Portugal continua porém com um número de novos contágios ainda significativamente abaixo do registo que obrigaria o Governo a rever as medidas de desconfinamento devido à incidência. A meta definida para rever o ritmo do desconfinamento em curso era de 120 novos casos por 100 mil habitantes.

Menos 9 internados, mas mais 6 pessoas em cuidados intensivos

Também há novos dados sobre o número de pessoas infetadas com coronavirus em Portugal que estão hospitalizadas e internadas em unidades de cuidados intensivos — zonas hospitalares dedicadas ao tratamento dos casos mais graves de doença.

Às 00h de esta sexta-feira estavam internadas 486 pessoas infetadas com o coronavírus em hospitais portugueses.

O número de doentes internados tem caído de forma consistente desde o dia 1 de fevereiro. Nesse dia, o boletim da DGS reportava mais de 6.800 pessoas internadas em Portugal (mais concretamente, 6.869).

As unidades cuidados intensivos dos hospitais chegaram a ter em Portugal mais de 800 pessoas — entre 29 de janeiro e 13 de fevereiro — e até mais de 900 pessoas — no boletim de 5 de fevereiro, dia com mais doentes em UCI desde a chegada da pandemia a Portugal, as autoridades de saúde identificavam 904 doentes em estado grave.

Às 00h de esta sexta-feira estavam 128 doentes em unidades de cuidados intensivos, mais seis do que na contabilização feita 24 horas — mas menos do três do que neste mesmo dia (sexta-feira) da última semana.

Número de casos ativos sobe, mas é ainda inferior a 30 mil

O número de casos ativos — pessoas dadas como estando de momento infetadas, o que exclui aqueles que não resistiram e os que já recuperaram da infeção — aumentou em Portugal nas últimas 24h, o que contrasta com o que se tem verificado de forma mais ou menos consistente desde o início do confinamento.

Às 00h desta sexta-feira, 25.900 eram dadas pelas autoridades de saúde como estando de momento infetadas, mais 61 do que o número reportado 24 horas antes mas ainda assim menos do que se verificava no mesmo dia há uma semana — quando o país contabilizava 26.339 pessoas naquele momento infetadas.

O número de casos ativos de infeção em Portugal tem estado a cair consistentemente desde o final do mês de janeiro, altura em que o número de pessoas dadas como estando (ainda) infetadas chegou a superar 180 mil.

Mais “contactos em vigilância” do que há 24 horas

O número de “contactos em vigilância” — pessoas que estiveram em contacto com alguém que teve um teste de diagnóstico positivo — aumentou em Portugal ao longo das últimas 24h.

As autoridades de saúde garantem agora estar a monitorizar a situação clínica de 16 872 pessoas que não tiveram teste positivo, mais 690 do que há 24 horas.

Foi em Lisboa que mais se ficou em casa. Portugal continua mais confinado do que outros países europeus

Os números da pandemia em Portugal: 826.327 casos, 16.904 mortes e 783.523 recuperados

Desde que a pandemia da Covid-19 chegou a Portugal, em 2020, já foram identificados (com teste de diagnóstico positivo) pelas autoridades de saúde mais de 826 mil infetados — mais concretamente, 826.327.

Já morreram no país, infetadas com o novo coronavírus, 16.904 pessoas. E já foram dadas como recuperadas da infeção mais de 780 mil pessoas que tiveram teste de diagnóstico positivo (mais concretamente, 783.523).

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