Todos os trabalhadores que exercem funções nas Lojas do Cidadão (LC) vão começar a ser testados massiva e periodicamente à Covid-19, afirmou esta segunda-feira a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão.

“Nós vamos iniciar, espero que ainda em abril, uma testagem massiva de todos os trabalhadores que exercem funções nas Lojas do Cidadão, todos eles, com uma periodicidade que está a ser definida pela Agência para a Modernização Administrativa com a Direção-Geral de Saúde”, disse Alexandra Leitão.

A governante falava em Castelo Branco, onde se deslocou para assinalar a reabertura das Lojas do Cidadão na terceira fase de desconfinamento que se iniciou hoje.

Segundo a ministra, o objetivo desta testagem massiva passa por “garantir uma segurança extra” a todos os trabalhadores daqueles espaços e aos cidadãos que ali se deslocam para tratar dos seus assuntos.

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“Apesar de fechadas as lojas, temos continuado a trabalhar ‘online’ e, por exemplo, 350 mil cartões do cidadão foram entregues através dos CTT e nos Espaços Cidadão que permitem a entrega dos cartões. Apesar disso, abrir as lojas é muito importante”, concluiu Alexandra Leitão.

Além das 59 LC, existem 749 Espaços Cidadão em todo o país que disponibilizam vários serviços numa lógica de proximidade às populações. Para evitar aglomerados nas lojas, não será ainda possível retomar o atendimento espontâneo, pelo que as pessoas só devem dirigir-se a estes espaços quando tiverem a confirmação do agendamento por parte do serviço que pretendem.

Os agendamentos podem ser feitos através das linhas telefónicas dos respetivos serviços, dos centros de contacto do cidadão (300 003 990) e da empresa (300 003 980) ou ‘online’ no portal ePortugal.

A par destas medidas, continua-se a promover o recurso aos serviços públicos “online”. Segundo nota do Governo, fruto da atual situação, registou-se um aumento exponencial das visitas ao portal ePortugal, que é a porta de entrada para centenas de serviços públicos.

“Só no mês de março, registaram-se cerca de 260 mil novas adesões à Chave Móvel Digital. São agora mais 2,7 milhões as chaves existentes, das quais cerca de 1,8 milhão estão ativas, tendo sido efetivamente utilizadas para aceder a serviços digitais”, lê-se na nota.