Um aluno que venha a frequentar o novo curso de Medicina da Universidade Católica vai ter de pagar 1.625 euros por mês em propinas, o que representa 16.250 euros por ano (são pagas 10 mensalidades). A este valor acresce uma taxa de inscrição anual de 1.500 euros, escreve o Público, esta sexta-feira. Assim, ao todo, durante os seis anos de formação, são cerca de 100 mil euros por estudante. No ensino público, o valor fica em cerca de 4.200 euros no total (o que, na Católica, não daria para pagar nem três meses de estudos).
O curso de Medicina naquela universidade é novo — criado depois de um processo de avanços e recuos — e a primeira turma, de 50 alunos, vai começar as aulas a 13 de setembro.
Segundo a reitoria da universidade, ao Público, o montante de cerca de 100 mil euros “reflete o custo de formação de um aluno de Medicina, que não é diferente na Universidade Católica de uma universidade pública”. A diferença é que, explica, no ensino público, o valor “é coberto pelo Orçamento do Estado”, enquanto que, na Católica, é suportado pelas famílias.
Nas universidades públicas, segundo o jornal, o curso de Medicina custa cerca de 4.200 euros no total — a propina máxima das licenciaturas e mestrados integrados é de 697 euros anuais, de acordo com as regras em vigor. A instituição diz que a propina mensal de 1.625 euros é um valor “bastante abaixo dos valores internacionais”.