Unai Simón foi o herói da Espanha nas grandes penalidades, defendendo duas das quatro conversões da Suíça. Seguiu-se Donnarumma, com duas intervenções fantásticas na primeira parte a remates de Kevin de Bruyne e Lukaku que seguraram a vantagem da Itália. Depois foi Kasper Schmeichel, a encher a baliza na segunda parte com a Rep. Checa e a segurar o triunfo da Dinamarca. Por fim, Jordan Pickford, mesmo sem grande trabalho, ainda travou dois remates com perigo da Ucrânia na goleada da Inglaterra. Estavam fechados os quartos.

Foi ameaçado, continua sem clube (oficialmente) e bateu o recorde de uma lenda: a noite de Donnarumma, o agora mal-amado em Milão

A preponderância dos guarda-redes entre as equipas que chegaram às meias-finais é cada vez mais visível até mesmo para quem tem menos trabalho, neste caso Pickford. E para isso basta recuperar um dos registos que ficaram da vitória dos Três Leões em Roma, com o número 1 do Everton a somar o sétimo jogo consecutivo sem sofrer golos, algo que apenas o mítico Gordon Banks tinha conseguido na seleção. Já Unai Simón, que passou a ter os holofotes sobre si depois daquele erro crasso nos oitavos com a Croácia onde tentou dominar uma bola fácil de Pedri e acabou por fazer um dos autogolos mais caricatos, agigantou-se na hora da verdade.

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Em relação a Kasper Schmeichel, e a começar logo pelo que se passou na estreia com a Finlândia após a paragem cardíaca de Christian Eriksen, as defesas juntam-se a um espírito de liderança que tem sido fundamental para a Dinamarca, algo que funciona também com Donnarumma na Itália e que fez com que superasse o recorde de minutos consecutivos sem sofrer golos que pertencia a Dino Zoff, ainda nos anos 70. Ponto comum a ambos? As luvas que têm causado furor neste Europeu, sobretudo nas costas da mão.

Apesar de Itália e Dinamarca terem equipamentos de outras marcas (Puma e Hummel, respetivamente), os dois guarda-redes usam o novo modelo de luvas da Adidas, que dá nas vistas por ter 288 espigões de borracha na zonas das costas da mão e dos dedos com o objetivo de dar uma maior eficácia de rendimento nas saídas da baliza para afastar a bola. Já Pickford opta por luvas tradicionais da Puma (a Inglaterra veste Nike), ao passo que Unai Simón permanece fiel a um modelo mais habitual da Reusch (a Espanha é patrocinada pela Adidas).

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As luvas até podem ser diferentes mas que estarão em ação nas meias-finais, disso ninguém duvida. A começar pelo Itália-Espanha na terça-feira (20h) e a prosseguir com o Inglaterra-Dinamarca na quarta-feira (20h).