A bolsa de Lisboa abriu esta segunda-feira no vermelho, com o principal índice (PSI20) a cair 0,53% para 5.003,56 pontos, depois de ter fechado a última sessão a descer pela quarta vez consecutiva, com praticamente todos os títulos no vermelho e as ações do BCP e da EDP a pressionarem as negociações.
Na sexta-feira, o PSI20 encerrou a cair 1,58% para 5.030,02 pontos, com os CTT a perderem 11,21%. Das 18 cotadas que integram o PSI20, 15 ficaram em baixa, duas em alta e uma inalterada. Os CTT, que lideraram as descidas, terminaram a sessão em 4,47 euros.
Esta segunda-feira, pelas 09h00, o índice de referência, o PSI20, seguia em queda de 1,37% para 4.961,21 pontos, com 15 ações em baixa, duas em alta e uma inalterada. Os CTT e o BCP seguiam em baixa de 2,79% e 2,57% para 4,35 euros e 0,12 euros, respetivamente. A EDP e a EDP Renováveis, por sua vez, perdiam 1,66% e 1,51% para 4,51 euros e 19,51 euros, respetivamente.
Também a Galp recuava 0,45% para 8,42 euros. Do lado dos ganhos, a Ramada Investimentos e a Jerónimo Martins eram as ações que subiam, com ganhos de 2,39% e 0,12% para 6 euros e 16,88 euros, respetivamente. Lisboa seguia alinhada com as principais bolsas europeias, que estavam esta segunda-feira em baixa, preocupadas com o aumento de contágios com Covid-19 em todo o mundo, que gera dúvidas sobre o ritmo de recuperação económica.
Na Europa, a semana será marcada pela reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) na próxima quinta-feira e pela publicação de resultados empresariais. No mercado de matérias-primas, o Brent, o petróleo de referência na Europa, descia mais de 1%, depois da aliança da OPEP (Organização de Países Exportadores de Petróleo) com 10 produtores de petróleo aliados (OPEP+) terem decidido no domingo aumentar a produção conjunta a partir de agosto.
A bolsa de Nova Iorque terminou em baixa na sexta-feira, com o Dow Jones a recuar 0,86% para 34.687,85 pontos, contra o atual máximo desde que foi criado em 1896, de 34.996,18 pontos verificado em 12 de julho. No mesmo sentido, o Nasdaq fechou a desvalorizar-se 0,80% para 14.427,24 pontos, contra o atual máximo de 14.733,24 pontos, verificado também em 12 de julho.
A nível cambial, a cotar-se a 1,1787 dólares, contra 1,1806 dólares na sexta-feira e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro. O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 72,67 dólares, contra 73,59 dólares na sexta-feira e o atual máximo desde pelo menos o início de 2018, de 77,16 dólares verificado em 05 de julho.