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No Natal e Ano Novo podem disparar óbitos e internamentos se imunidade da vacina for de apenas 1 ano. Os 3 cenários das autoridades de saúde

Este artigo tem mais de 2 anos

Se a efetividade da vacina for só de um ano, a mobilidade das festividades pode aumentar os internamentos e óbitos e fazer disparar as linhas vermelhas. Autoridades preparam-se para 3 cenários.

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Getty Images

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Se a imunidade induzida pelas vacinas for de apenas um ano, o Natal e o Ano Novo podem fazer disparar o número de óbitos e os intermentos em UCI, ultrapassando as linhas vermelhas já delineadas pelos especialistas.

“O momento de maior transmissibilidade associado às festividades de Natal e Ano Novo podem coincidir com um período de menor proteção da população, especialmente a que foi vacinada no início do ano, que tem doença crónica e acima dos 80 anos”, descreveu esta tarde o epidemiologista Baltazar Nunes. O problema é colmatado se a imunidade induzida pelas vacinas for mais alargada, com uma média de três anos de durabilidade.

As autoridades de saúde delinearam três cenários que descrevem o que pode acontecer no próximo outono e inverno, todos eles relacionados com as complicações associadas ao outono e inverno; o aumento da mobilidade do início do ano letivo, do regresso ao trabalho e do Natal e Ano Novo; a durabilidade da efetividade da vacina e o surgimento ou não de novas variantes de preocupação do SARS-CoV-2.

O primeiro cenário é o mais otimista: é aquele em que a efetividade da vacina se mantém durante pelo menos três anos e não surge nenhuma nova variante que faça frente à delta. No segundo cenário, mesmo sem o surgimento de uma nova variante do coronavírus, a efetividade da vacina reduz-se ao fim de apenas um ano. E no terceiro, o mais preocupante de todos, não só a efetividade da vacina desce ao fim de um ano, como uma nova variante do SARS-CoV-2 surge e rouba dominância à delta.

Segundo Baltazar Nunes, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), o primeiro cenário não traz preocupações de maior: tanto a ocupação nas unidades em cuidados intensivos (UCI) como a proporção de óbitos ao longo de 14 dias por milhão de habitantes se deve manter abaixo das linhas vermelhas já delineadas pelos especialistas.

Nos outros cenários, ambos os parâmetros são ultrapassados: no segundo, a linha vermelha da ocupação em UCI pode ser ultrapassada na segunda quinzena de janeiro; e a relativa aos óbitos é atingida na primeira quinzena desse mês. No terceiro cenário, aquele em tudo corre mal, ultrapassam-se as linhas vermelhas mais cedo: a ocupação em UCI torna-se crítica na primeira quinzena de janeiro; e os óbitos atingem o limiar na segunda quinze de dezembro.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) admite que já está a delinear planos de atuação para cada um dos casos, avançou Pedro Pinto Leite, chefe da Divisão de Epidemiologia e Estatística daquela entidade.

  • No primeiro, o menos grave, entra-se numa “fase de transição”, em que a missão é “adequar as necessidades da população à situação epidemiológica e à imunidade da população”.
  • No segundo cenário, o país entra numa fase de “controlo e contenção”;
  • No terceiro cenário, regressa-se à realidade vivida até há pouco tempo, de “mitigação”.

O especialista considerou que “estamos, claramente, no fim de uma fase pandémica”, com uma tendência decrescente na incidência em todas as regiões do país e em quase todas as faixas etárias — a exceção é a das crianças até aos nove anos, onde a curva de casos se mantém “estável a decrescente”. Só que o outono e o inverno trazem novos desafios, ressalva o especialista, nomeadamente as temperaturas baixas e a entrada em circulação de outros vírus respiratórios além do SARS-CoV-2.

Estes planos foram apresentados esta quinta-feira à tarde na abertura da reunião no Infarmed entre os peritos em saúde pública, as autoridades de saúde e o poder político.

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