A apresentação de certificado digital Covid para entrar em restaurantes ao fim de semana vai deixar de ser obrigatória já no próximo 1 de outubro, dia previsto para o novo levantamento de medidas de restrição que esta quinta-feira vai ser decidido e anunciado em Conselho de Ministros.

A notícia é avançada pelo Público, que acrescenta que a decisão sobre se o documento vai ou não deixar de ser obrigatório no acesso a hotéis e afins também está em cima da mesa, mas só deverá ser tomada esta quinta-feira.

Como o Observador já tinha revelado na segunda-feira, a fase três do plano de alívio das medidas de combate à pandemia deverá ser anunciada esta quinta-feira, após a reunião do Conselho de Ministros, mas só entrará em vigor após as autárquicas, a 1 de outubro.

Para além de caírem também os limites na lotação de pessoas à mesa e noutro tipo de eventos e locais públicos, como lojas, cinemas, teatros, casamentos e batizados, irão reabrir as discotecas e os bares, encerrados desde março de 2020 — mas aí, para entrar, o certificado Covid vai mesmo ser obrigatório.

Nas fronteiras portuguesas, terrestres ou aéreas, acrescenta o Público, também vai continuar a ser exigida prova de vacinação ou teste negativo à Covid-19. Àquele jornal, um membro do Governo explicou que o fim da regra que obriga à apresentação de certificado para entrar em restaurantes a partir da hora de jantar de sexta-feira se deve ao facto de a medida se ter revelado pouco útil e de ter causado incompreensão na população.

O mesmo membro do Governo explicou que, ao contrário do que tem sido hábito, as novas regras não vão entrar imediatamente em vigor para que o executivo possa ter um intervalo de tempo para perceber se a vacinação de 85% da população, a meta imposta para o arranque da fase 3, foi efetivamente atingida. E também para evitar que, a três dias das eleições autárquicas, haja acusações de eleitoralismo.

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