O famoso pugilista filipino Manny Pacquiao anunciou esta quarta-feira o fim da carreira após décadas no ringue, classificando a decisão como a “mais difícil” da sua vida.
“É-me difícil aceitar que a minha carreira no boxe tenha terminado”, disse Pacquiao, de 42 anos, numa mensagem de vídeo publicada na rede social Twitter. “Hoje anuncio a minha reforma”, acrescentou.
To the greatest fans and the greatest sport in the world, thank you! Thank you for all the wonderful memories. This is the hardest decision I’ve ever made, but I’m at peace with it. Chase your dreams, work hard, and watch what happens. Good bye boxing. https://t.co/Bde4wO82sA
— Manny Pacquiao (@MannyPacquiao) September 29, 2021
Esta declaração surge dez dias após o lendário pugilista, que se tornou um herói nacional, ter anunciado a candidatura às eleições presidenciais de maio de 2022 nas Filipinas.
Campeão de boxe Manny Pacquiao vai candidatar-se a Presidente das Filipinas
Manny Pacquiao, que cresceu nas ruas antes de se tornar uma estrela internacional, afirmou ser candidato algumas semanas depois da sua última luta profissional, uma derrota a 22 de agosto em Las Vegas contra o cubano Yordenis Ugas.
O filipino começou a sua carreira profissional em janeiro de 1995 com uma bolsa de 1.000 pesos (19 euros) antes de acumular uma fortuna estimada em mais de 500 milhões de dólares.
O pugilista, casado e com cinco filhos, agradeceu aos milhões de fãs em todo o mundo e prestou uma homenagem especial ao treinador de longa data, Freddie Roach, dizendo que o considera um membro da “família, um irmão, um amigo”.
Manny Pacquiao entrou para a política em 2010, quando foi eleito deputado, antes de se tornar senador em 2016. Por vezes, suscitou controvérsia com as suas declarações anti-gay ou a favor da pena de morte.
Ainda assim, é muito popular no arquipélago de 110 milhões de pessoas, onde, apesar de ter nascido em extrema pobreza, a generosidade e o sucesso alcançado são profundamente admirados.