O município de Ovar anunciou esta terça-feira que já está a preparar com associações e grupos locais o programa de 2022 relativo ao Carnaval, que é o evento mais simbólico desse concelho do distrito de Aveiro.
A Câmara Municipal de Ovar, os grupos [carnavalescos] e as escolas de samba decidiram avançar com os desfiles de Carnaval em 2022, nomeadamente com o desfile noturno das escolas de samba e os grandes corsos”, anuncia esta terça-feira a autarquia em comunicado.
“Atendendo à evolução da pandemia e ao Plano de Desconfinamento [nacional], creio que estamos em condições de avançar”, especifica o vereador com a tutela do evento, Alexandre Rosas, citado no mesmo documento.
O anúncio resulta de uma “decisão concertada” em reunião entre os tradicionais intervenientes do Entrudo vareiro e foi aprovada “por maioria, havendo duas associações que ainda não tomaram uma posição” sobre o assunto.
Entretanto, a Câmara Municipal propõe-se começar a delinear o programa do evento – que costuma envolver pelo menos um mês de iniciativas de vária ordem – e irá também definir as condições de realização dessas ações, para depois divulgar o respetivo cartaz ainda em novembro deste ano.
Certo já é que “a programação e organização do evento será realizada em estreita articulação com a Autoridade de Saúde local, cumprindo todas as normas e regras aplicáveis” no contexto epidemiológico da Covid-19.
Para Alexandre Rosas, comunidade vareira e população externa ao concelho podem assim contar com o regresso daquela que, sendo “a grande festa de Ovar”, atrai em cada edição “milhares de pessoas” ao território, constituindo “um fator de atratividade” e de “dinamização da economia local”.
O autarca admite que o evento venha a adotar um formato distinto do usual, mas defende: “Mesmo que não seja exatamente nos moldes habituais, espero que seja um Carnaval no qual o espírito de união, de parceria e de paixão pela folia seja o mote para promovermos um Carnaval em segurança”.
O Carnaval de Ovar não se realizou este ano devido à pandemia.
A Covid-19 provocou pelo menos 4.902.638 mortes em todo o mundo, entre mais de 241,03 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.106 pessoas e foram contabilizados 1.080.929 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.