Acolher startups numa cidade pode ter grandes mais-valias para um ecossistema mais sustentável. É uma win-win situation, em que as empresas desenvolvem soluções mais eficientes e as cidades se tornam mais eficazmente sustentáveis.

O financiamento privado

“A obtenção de financiamento das startups é essencial para desenvolver e fazer crescer o produto”, refere Leonor Pipa, uma das diretoras da Link to Leaders, empresa que ajuda as startups a procurarem financiamento privado. É o que faz a Armilar através de fundos de financiamento aplicados em empresas que investem em tecnologia. A viagem da empresa com a startup em causa “dura cerca de 10 anos”, acompanhando a recém- criada empresa em todas as fases — desde as vendas às oportunidades da tecnologia, explica Pedro Ribeiro Santos, partner da Armilar.

Mas não só de fundos de investimento se fazem os financiamentos privados. Leonor Pipa relembra, também, a importância dos business angels ou mesmo das plataformas de crowdfunding, cada vez mais em voga, como a GoParity. É para dar a conhecer às startups os possíveis investimentos a que podem recorrer que a Link to Leaders foi criada. Através da sua plataforma online, é possível ficar a par de todas as formas possíveis de financiamento. Até porque, como relembra a moderadora do painel, Ana Maria Nabeto, professora na Universidade Lusófona, “muitas das dificuldades das startups passam por saber como finalizar a sua ideia e como financiá-la”.

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Startups que melhoram o ecossistema em que vivemos

É este o papel da BrightCity. Ciente de que “os municípios têm desafios cada vez mais complexos”, como refere João Maia, representante da BrightCity, a empresa percebeu que a constante atualização dos municípios, de forma cada vez mais rápida, necessitava de uma “ponte entre soluções e desafios”, e foi assim que surgiu a BrightCity. Assim, do lado dos municípios ficam apenas as decisões de organização, enquanto à empresa compete desenvolver as soluções. Resultado: cidades mais inteligentes e eficientes.

“O objetivo é que as cidades se transformem cada vez mais em cidades inteligentes e que possam ser capazes de utilizar os benefícios da digitalização”, conclui Ana Maria Nabeto. Trabalhando em conjunto, empresas e municípios podem chegar mais longe para todos vivermos em cidades mais eficientes.

Ao ritmo das cidades inteligentes, a Portugal Smart Cities Summit é a cimeira que não pode perder.

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