A sustentabilidade é não só um dos assuntos que mais está na ordem do dia, mas também para muitas (e cada vez mais) pessoas uma das linhas orientadoras do seu estilo de vida. Não admira, portanto, que enquanto consumidores procuremos produtos amigos do ambiente, mesmo quando estes são mais caros. Mas não se deixe ficar apenas pela nossa palavra. Há mesmo um estudo recente — The Global Sustainability Study 2021 — que revela que mais de um terço dos consumidores a nível global está disposto a pagar mais por artigos sustentáveis. Além disso, cerca de 85% dos consumidores afirma ter passado a fazer compras mais amigas do ambiente nos anos recentes. E se a procura é grande, também a oferta o é. No que toca à sustentabilidade, também as empresas têm aqui um papel de protagonismo — mesmo aquelas que não foram fundadas em torno deste conceito — em que podem dar passos em direção a um funcionamento mais eco-friendly, adaptando-se. E isso pode ser tão simples quanto ter os parceiros certos. Foi por isso que o Banco Credibom se juntou à Garbags — uma marca de acessórios, que, assente no conceito de upcycling, “pega” em embalagens que iriam para o lixo e lhes dá uma nova vida.

Uma parceria que faz sentido

Sendo a sustentabilidade um critério que tantas pessoas têm em consideração no momento da compra, é importante que as empresas se adaptem. Caso contrário, a sua rentabilidade e a viabilidade poderão vir a sofrer um impacto a longo prazo. Segundo Eduardo Correia, Human Resources & Procurement And Logistics Director do Banco Credibom, “o mundo mudou e já não podemos atuar junto dos nossos clientes, parceiros e colaboradores da mesma forma”. E aqui, todos os gestos contam. A relação entre a Garbags e o Banco Credibom é recente — começou este ano —, mas é já um sucesso, conta-nos Tânia Anselmo, CEO da Garbgs: “Decorreu de um contacto por parte do Banco Credibom com a preocupação ambiental de tornar as suas operações mais ecológicas. Existia um projeto para oferecer garrafas de vidro aos colaboradores e, por isso, contactou-nos para fazermos mangas ecológicas para garrafas.” Tânia Anselmo confessa ainda: “É muito gratificante ver que as empresas começam a ter cada vez mais esse tipo de preocupação.” E como podem as empresas utilizar os produtos desta marca? Tânia Anselmo responde: “Oferecemos uma vasta gama de brindes publicitários, sacos e pastas para conferências que são feitos com os nossos desperdícios ou personalizados com os desperdícios das próprias empresas, e que têm um impacto muito maior nos clientes ou colaboradores que os brindes convencionais”. Além de ecológico, é um toque original.

Do “lixo” faz-se moda 

Amigos do ambiente, handmade, com pinta e práticos. Falamos, claro, dos acessórios que a Garbags produz desde 2011 com embalagens, que, caso contrário, iriam parar ao caixote do lixo. Não é tão melhor assim? Para a marca, o objetivo para 2021 está não só definido como praticamente alcançado: atingir, até ao final do ano, o marco de um milhão de embalagens valorizadas pela Garbags. Até agora, a marca já deu “uma segunda oportunidade a 730.000 embalagens”, afirma Tânia Anselmo. E de onde vêm essas embalagens? “A nossa produção foca-se maioritariamente no upcycling (isto é, valorização) de embalagens que chegam até nós através do nosso programa de doações People2People, em que os nossos clientes e vizinhos nos doam as embalagens que utilizam no seu quotidiano e que, de outra forma, iriam parar a aterros sanitários”, explica Tânia Anselmo. Entre essas embalagens, incluem-se as de chocolate, café, batatas fritas, snacks, leite, champô, pasta de dentes, entre outros. Um pequeno grande detalhe que se pode encontrar nos seus artigos de Garbags é a indicação das emissões de CO2 poupadas na sua produção. A título de exemplo, falemos de alguns números: “Na produção das nossas e-wallets, poupamos, em média, 0,19kg de emissões de CO2, enquanto nas carteiras maiores, ronda os 1,52kg”, refere.

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5 perguntas e respostas ao Banco Credibom

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Eduardo Correia, Human Resources & Procurement And Logistics Director do Banco Credibom, responde a cinco questões sobre sustentabilidade e a sua parceria com a Garbags.

1. Que papel devem ter as empresas para um futuro (e presente) mais sustentável?

O mundo mudou e já não podemos atuar junto dos nossos clientes, parceiros e colaboradores da mesma forma. A nossa razão de ser é “agir todos os dias no melhor interesse dos nossos clientes e sociedade” e não é apenas um slogan publicitário, mas sim um ADN. Acreditamos, por isso, que todas as organizações devem desempenhar um papel inclusivo, favorecer a transição energética e assumir um compromisso coletivo, que passa pela redução do impacto ambiental, tanto nas nossas atividades como nas que desenvolvemos com os nossos parceiros. Enquanto especialistas no crédito ao consumo, assumir um compromisso significa apoiarmos a renovação e a melhoria energética das habitações e dos equipamentos domésticos, algo que assume ainda mais relevância num modelo de teletrabalho, assim como proporcionar o acesso ao crédito a novas formas de mobilidade.

2. De que forma a Garbags se alinha com a visão de sustentabilidade do Banco Credibom?

A Garbags é uma empresa portuguesa que acredita na mudança e nasce da preocupação e uma forte consciencialização ambiental por parte dos seus fundadores. A marca produz gifts a partir de lixo/desperdícios que recolhem diariamente. Esta recolha resulta também da colaboração e envolvimento da comunidade, que de forma ativa troca embalagens usadas por gifts gratuitos. O posicionamento da Garbags e do Banco Credibom está por isso totalmente alinhado, ambas partilham do mesmo ADN: agir todos os dias no melhor interesse dos nossos clientes e sociedade. É por isso, uma parceria natural e acreditamos que, em colaboração, cada uma no seu setor de atividade pode fazer a diferença.

3. Em que consiste a parceria entre o Banco Credibom e a Garbags?

O Credibom acredita que é fundamental que esta atitude de mudança, a transformação, deverá ser um processo que devemos promover interna e externamente. Esta parceria surge a propósito de uma ação interna, desenvolvida no âmbito do nosso pilar de sustentabilidade e política de 0% plástico nas instalações, e consistiu na distribuição de garrafas de vidro produzidas na Marinha Grande (apoio à indústria nacional) com uma proteção de cortiça produzida pela Garbags junto de todos os colaboradores do Banco Credibom.

4. E o que tem o consumidor a ganhar com este tipo de parcerias?

Em primeiro lugar, acreditamos que este tipo de parcerias serve para inspirar pessoas e organizações a pensar sobre os resíduos que criam no dia a dia e a olhar para eles de forma diferente. Em segundo lugar, a confiança de que o Banco Credibom acredita na modernidade, inovação, no progresso e atua de forma efetiva, todos os dias no melhor interesse da sociedade.

5. Quais os próximos passos do Banco Credibom para um planeta mais verde?

Estamos convictos que, agindo com responsabilidade, construiremos a nossa sustentabilidade a longo prazo, por isso temos já um conjunto de ações identificadas:

1. Aderir à comunidade GRACE para contribuir com projetos socialmente responsáveis;

2. Desenvolver parcerias com empresas de energia limpa e renovável;

3. Reduzir a nossa pegada de carbono através da transformação da nossa frota automóvel.

Consumidor e empresas: a dupla a favor do planeta

“Agir todos os dias no melhor interesse dos nossos clientes e sociedade”. Muito mais do que um slogan publicitário, este é o ADN do Banco Credibom. “Acreditamos, por isso, que todas as organizações devem desempenhar um papel inclusivo, favorecer a transição energética e assumir um compromisso coletivo, que passa pela redução do impacto ambiental, tanto nas nossas atividades como nas que desenvolvemos com os nossos parceiros”, afirma Eduardo Correia.

A parceira da Garbags com o Banco Credibom também faz a sua parte, e tem como uma das suas missões a consciencialização: “O nosso objetivo é levar as pessoas e as empresas a pensarem na utilização e no desperdício de embalagens e outros materiais de forma diferente. Sabemos que a percentagem de reciclagem em Portugal está muito aquém do que seria desejável — apenas 20% dos desperdícios são reciclados. O processo de reciclagem é ainda muito dispendioso e nem todos os países fazem esse investimento.”, explica Tânia Anselmo, não deixando de acrescentar: “Acreditamos que a consciência ambiental e negócios não são mutuamente exclusivos; consciência ambiental pode (e deve) coexistir com negócios”. Para as empresas que ainda não o fazem, mas querem fazer, este é o momento certo. E foi mesmo isso que o Banco Credibom fez. “Acreditamos que este tipo de parcerias serve para inspirar pessoas e organizações a pensar sobre os resíduos que criam no dia a dia e a olhar para eles de forma diferente”, afirma Eduardo Correia.

O que tem uma empresa a ganhar em ser mais sustentável?

Estima-se que em 2030 o setor dos negócios sustentáveis valerá 12 triliões de dólares. As vantagens em adotar um modelo de negócio amigo do ambiente (para o planeta e para a própria empresa) são várias e podem incluir, por exemplo:

  • Redução de custos: uma empresa sustentável é uma empresa eficiente;
  • Menor gasto de energia: sabia que um negócio que faça um gasto energético eficiente pode ter despesas de energia cerca de 20% mais baixas?;
  • Menos desperdício: e isto pode ser tão simples quanto imprimir menos textos e optar antes pelos documentos digitais;
  • Melhor reputação junto do consumidor: para muitas pessoas, a sustentabilidade é já um critério de escolha quando vão às compras;
  • Atração de mais colaboradores, sobretudo aqueles que valorizam a preservação da natureza e têm uma imagem positiva da empresa.

A verdade é que há cada vez mais oferta sustentável no mercado. “Eu acredito que isso advém da demanda do consumidor. Felizmente, as pessoas têm vindo a ganhar consciência da crise climática que atravessamos e de que é necessário tomar atitudes que, em parte, passam por alterar hábitos. Por isso, as empresas e marcas, para se manterem no mercado, procuram cada vez mais providenciar essas opções mais sustentáveis a uma população cada vez mais preocupada com a origem e o impacto ambiental dos produtos que compram”, opina Tânia Anselmo.

E planos para o futuro?

Também os há. O Banco Credibom não se vai ficar por aqui, e, no futuro, planeia contribuir com projetos socialmente responsáveis, desenvolver parcerias com empresas de energia limpa e renovável e reduzir a sua pegada de carbono através da transformação da sua frota automóvel, avança Eduardo Correia. Já a Garbags, tem como objetivo do próximo ano continuar a focar-se em ser uma alternativa para as empresas, fazer novas parcerias e proporcionar uma alternativa de brindes publicitários sustentáveis a mais empresas”, revela Tânia Anselmo. Logo no início do próximo ano, pode contar com novidades, com o lançamento da nova coleção.

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