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Bernardo, Cancelo e um novo conceito: o passe para a assistência (a crónica da vitória do City frente ao West Ham)

Este artigo tem mais de 2 anos

Guardiola voltou a apostar nos três portugueses e foi dos pés de dois deles que nasceram os golos da vitória do Manchester City com o West Ham no meio de um nevão que deixou o Etihad de branco (2-1).

Gündogan inaugurou o marcador após assistência de Mahrez num lance que nasceu dos pés de João Cancelo no flanco contrário
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Gündogan inaugurou o marcador após assistência de Mahrez num lance que nasceu dos pés de João Cancelo no flanco contrário

Alex Livesey

Gündogan inaugurou o marcador após assistência de Mahrez num lance que nasceu dos pés de João Cancelo no flanco contrário

Alex Livesey

Mais um jogo do Manchester City, mais um jogo com os três portugueses do plantel em campo. Rúben Dias, o patrão do setor recuado que chegou, viu e venceu no Etihad Stadium e que está nomeado para todos os galardões existentes em 2021 que envolvam o Melhor Defesa do Ano (os Globe Soccer Awards foram o último exemplo). João Cancelo, o lateral direito que já se habituou a jogar à esquerda, que passou também pelo meio-campo e que se está a tornar mais uma obra prima de Pep Guardiola a nível de crescimento no plano técnico e tático. Bernardo Silva, o fantasista entre o meio-campo e o ataque que teve períodos de altos e baixos mas que voltou a assumir o protagonismo de outras épocas. Agora, ele era “o” protagonista.

Entre libras e euros, foi Sterling a dar o mote numa vitória que deu trabalho

“Na minha opinião, o Bernardo é um dos melhores jogadores no mundo na atualidade. A qualidade que ele tem como jogador é incrível e tem uma outra coisa: trabalha sempre muito para isso. É um jogador que adoro. Não lhe interessa o momento do jogo, gosta de trabalhar e de ter a bola. Muitas vezes não tem tanto crédito porque não marca tantos golos nem faz muitas assistências mas se olharem a forma como joga, de certeza que gostam”, comentou Gabriel Jesus, o herói da reviravolta com o PSG durante a semana com um golo e uma assistência, depois do 2-1 que teve também um passe para golo do português.

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Mesmo concentrado no Manchester City, o português tem “mundo” e gosta de mostrar a sua opinião, como aconteceu ainda este sábado quando questionou o porquê de haver jogo entre Belenenses SAD e Benfica com os azuis reduzidos apenas a nove elementos. Essa é também uma faceta apreciada por Pep Guardiola, que ainda recentemente voltou a falar do esquerdino e do seu regresso à melhor forma. “Há algumas exibições das quais nem é necessário falar. Só temos de ver e apreciar. A performance do Bernardo fala por si. Uma palavra? Apenas magnífico. Vir a Anfield e fazer o que ele fez… É um grande jogador, um jogador excecional”, referiu o técnico espanhol após o empate com o Liverpool. “Defensiva e ofensivamente, ele é tão intuitivo. Com a bola, dá-nos sempre aquele toque extra, o passe extra de que precisamos para estarmos unidos e nunca perde a bola”, acrescentou mais recentemente.

Era também a pensar nele que Pep Guardiola ia olhando para a neve que caía no Etihad Stadium enquanto as equipas iam fazendo os exercícios de aquecimento, já depois do adiamento do Burnley-Tottenham pela mesma razão. É que, além de ser nesta fase um imprescindível da equipa, outros elementos como Phil Foden, Kevin de Bruyne ou Jack Grealish têm acusado alguns problemas físicos que os afastam da equipa, sendo que, em paralelo, a equipa iria ter um total de dez jogos em cinco semanas até 3 de janeiro. O jogo acabou mesmo por realizar-se os três portugueses estiveram em foco, neste caso não com assistências e golos mas com grandes exibições e um novo conceito que merece ser destacado: o passe para assistência.

Mesmo com neve a cair e que era tudo menos o cenário mais agradável para jogar futebol, o West Ham teve uma entrada personalizada, fiel aos princípios que colocaram os londrinos como uma das revelações da prova até ao momento e com Fornals e Michail Antonio como setas apontadas à baliza de Ederson tendo na dupla Declan Rice-Soucek um dos melhores meio-campos a dois da Premier League. No entanto, com o passar dos minutos, o Manchester City foi conseguindo impor mais o seu jogo e teve duas grandes chances para inaugurar o marcador, num cabeceamento de Laporte após canto de Gündogan que bateu ainda no poste (15′) e um golo anulado a Mahrez por fora de jogo no momento do passe após recuperação (16′).

Tinham ficado os primeiros avisos, o conjunto de David Moyes ainda conseguiu responder e voltar a ter tudo mais equilibrado, mas o aumento da neve que caía coincidiu também com uma avalanche mais forte ofensiva por parte do Manchester City que trouxe frutos com muito mérito de João Cancelo, lateral que fez um passe fabuloso da esquerda para a direita isolando Mahrez para a assistência que deu o 1-0 na pequena área a Gündogan (33′) antes de Gabriel Jesus ver Fabianski evitar o segundo e depois o poste anular também essa hipótese em novo lance que começou num movimento para dentro de Cancelo (42′).

[Clique nas imagens para ver os golos do Manchester City-West Ham em vídeo]

No segundo tempo, já com menos neve no relvado e a cair, o West Ham foi tentando subir as linhas de pressão para ficar mais perto do empate mas o Manchester City, com mais de 70% de posse, não só foi conseguindo gerir a vantagem como criou algumas oportunidades para fechar de vez a questão, a mais flagrante num lance em que Gabriel Jesus ganhou a Fabianski mas Cresswell conseguiu ainda cortar em cima da linha (chocando depois com violência contra o poste). Seria preciso esperar até aos 90′ para surgir o segundo golo, com Fernandinho a concluir e primeira uma assistência de Gabriel Jesus que nasceu de mais um grande passe de Bernardo Silva (que marcaria pouco depois o terceiro mas em posição irregular já assinalada), antes de Lanzini fechar o 2-1 com um grande golo (90+4′).

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