Elon Musk, o excêntrico e controverso CEO da Tesla e da SpaceX, foi eleito “Personalidade do Ano” pela revista Time. A distinção surge cerca de três meses depois da Inspiration4, a histórica missão da empresa que, pela primeira vez, enviou para a órbita espacial uma tripulação inteira composta por civis.

Aos 50 anos, Musk, empreendedor e filantropo nascido na África do Sul mas naturalizado americano, é descrito pela revista como o “homem mais rico do mundo” que não é proprietário sequer de uma casa mas que, com o toque de um dedo apenas, “faz a bolsa de valores disparar ou sucumbir” — e pelo meio desenvolveu uma perturbadora propensão para twittar enquanto está na casa de banho, exatamente sobre aquilo que está a fazer na casa de banho.

A capa da revista que vai chegar às bancas a 27 de dezembro de 2021

“Este é o homem que aspira a salvar o nosso planeta e a arranjar-nos um novo para habitarmos: palhaço, génio, edgelord [alguém que faz a apologia de temas considerados tabu, na tentativa de chocar ou ofender], visionário, industrial, showman, mulherengo; um híbrido louco de Thomas Edison, P.T. Barnum, Andrew Carnegie e Dr. Manhattan, o macambúzio homem-deus de pele azul de Watchmen que inventa carros elétricos e emigra para Marte”, pode ler-se no texto que esta segunda-feira foi publicado para assinalar a eleição, anunciada em direto no YouTube.

Para além de Musk, pai de seis filhos, a Time distinguiu todos os cientistas envolvidos no desenvolvimento de vacinas, como “Heróis do Ano”. Nas restantes categorias, “Atleta do Ano” e “Entertainer do Ano” foram homenageadas duas mulheres: a ginasta Simone Biles, de 24 anos, e a cantora e compositora Olivia Rodrigo, de apenas 18.

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