Nastya, nome artístico de uma menina de sete anos, que tem o canal ‘”Like Nastya”, está na lista dos “youtubers” mais bem pagos do mundo, divulgada na terça-feira pela revista Forbes, onde aparece como o único elemento do sexo feminino.

Esta lista é encabeçada, sem surpresas, por Mister Beast, de 23 anos, que no ano passado faturou 54 milhões de dólares (cerca de 47,5 milhões de euros) graças aos 10.000 milhões de visualizações que os seus vídeos tiveram em 2021.

Este “youtuber” faz extravagâncias como passar 50 horas enterrado vivo ou oferecer 10.000 dólares a quem se atreva a entrar numa banheira cheia de cobras.

Com 90 milhões de seguidores do seu canal, Mister Beast (Jimmy Donaldson, nome verdadeiro) duplicou os lucros no ano passado graças a operações como dar o nome a um hambúrguer (Mister Beast Burger), que está em 1.600 restaurantes dos Estados Unidos e já vendeu cinco milhões de unidades.

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O pugilista Jake Paul, com 45 milhões de dólares ganhos (cerca de 39,6 milhões de euros), Markiplier (38 milhões de dólares, cerca de 33,4 milhões de euros) e o casal Rhett e Link (30 milhões de dólares, cerca de 26,4 milhões de euros) seguem-se no ‘ranking’.

Mas nesta lista, dominada por homens adultos brancos, destacam-se duas crianças nas dez primeiras posições, uma delas Ryan Kaji, de 10 anos, com 31 milhões de seguidores e que obteve 27 milhões de ganhos (cerca de 23,7 milhões de euros) graças, entre outras coisas, à promoção de roupas e produtos que se vendem em grandes lojas.

O fenómeno mais marcante é Nastya, a sexta “youtuber” mais bem paga, uma menina de sete anos que emigrou da Rússia com os pais e que já alcançou 87,5 milhões de subscritores do seu canal, onde relata atividades diárias da sua vida e que permitiu faturar já 28 milhões de dólares (24,6 milhões de euros).

Um dos vídeos mais vistos no seu canal “Like Nastya”, na rede social YouTube, é um encontro com vários amigos onde decoram bolos de Halloween.

Esta criança parece estar bem aconselhada e no ano passado vendeu os direitos dos seus vídeos mais antigos à empresa Spotter, mas reservou os direitos daqueles que produziu a seguir.

Nastya já criou também a sua própria marca de roupa e produtos personalizados.

Segundo a revista Forbes, os “youtubers” obtiveram um total de 300 milhões de dólares (cerca de 264 milhões de euros) em 2021, mais 40% do que no ano passado o que significa um novo máximo.

A rede social não para de “conquistar” assinantes e soma ganhos de 2.000 milhões de dólares (cerca de 1.760 milhões de euros).

Aproximadamente metade dos lucros dos “youtubers” advêm da publicidade associada aos vídeos que produzem, mas vários já estão envolvidos em negócios próprios, que permitem multiplicar exponencialmente os rendimentos.