A Altice terá desistido de vender a operação portuguesa, por ter recebido propostas financeiras muito baixas. Segundo avança a Reuters, a Altice Europe pôs de lado o alegado plano de vender o negócio português, considerando baixos os valores que foram colocados em cima da mesa pelos fundos de investimento.

A Reuters cita três fontes anónimas para dar conta que os fundos EQT e CVC Capital Partners apresentam propostas não vinculativas em dezembro cujos valores estavam abaixo dos sete mil milhões de euros, montante que Patrick Drahi teria estipulado para avançar nas negociações. Segundo a Reuters, a proposta mais alta ficou pouco acima de seis mil milhões. Nem a EQT nem a CVC comentaram.

A Altice tem sempre dito, oficialmente, que a operação portuguesa não estava à venda. Mas as agências internacionais — Reuters e Bloomberg — têm avançado com notícias sobre auscultações para a alienação.

Em novembro, o administrador da Altice para a Europa, Dennis Okhuijsen, foi citado pela Lusa dizendo que ,“certamente, não estamos altamente incentivados a vender os ativos portugueses”, mas “como Portugal cristalizou os ativos de infraestrutura, é natural receber atenção intensiva de investidores que estão à procura de investir dinheiro nas mãos da infraestrutura”. Isto depois de em outubro a Bloomberg ter avançado que havia cinco potenciais interessados nos ativos da Meo: Blackstone, CVC Partners, Apollo, EQT e Masmovil.

Altice não pretende alienar os ativos em Portugal, afirma Dennis Okhuijsen

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