A cantora Britney Spears assegurou um contrato milionário para escrever um livro de memórias, que lhe poderá render até 15 milhões de dólares, ou seja, cerca de 13 milhões de euros. O acordo tido como histórico foi estabelecido com a editora Simon & Schuster, de acordo com a informação avançada pela Page Six que cita fontes da respetiva empresa.
Em causa estará um livro de memórias onde a cantora de 40 anos irá explorar a carreira de sucesso, mas também a vida que levou quando estava sob a tutela do pai. O acordo surge após uma guerra de ofertas por parte de diferentes editoras e, segundo a fonte anónima citada, “é um dos maiores de todos os tempos”, ficando atrás daquele estabelecido pelo casal Obama.
A venda dos direitos dos livros de Barack e Michelle Obama resultaram, em 2017, numa quantia que alegadamente ultrapassou os 60 milhões de dólares (quase 53 milhões) — o valor mais elevado já reportado tendo em conta livros de não ficção. A mesma publicação esclarece ainda que Bill Clinton assegurou 15 milhões de dólares pelo livro “My Life”, que data de 2001, já ele não estava no poder.
A vontade de Spears em escrever um livro de memórias terá aumentado significativamente após a irmã mais nova, Jamie Lynn, ter publicado “Things I Should Have Said” em janeiro deste ano. Britney fez saber, numa publicação enfurecida no Instagram, o seu descontentamento tendo em conta o livro e acusou a irmã de mentir sobre ela.
Foi também nesta rede social, no início de janeiro, que Spears publicou uma fotografia com uma máquina de escrever e a seguinte legenda: “Devo começar pelo início?”. No entanto, à CNN, que confirmou a história, uma fonte assegurou que a decisão da cantora não é uma resposta ao livro da irmã.
Em novembro de 2021, Britney Spears ficou finalmente livre da tutela do pai que controlou a sua carreira e o seu dinheiro durante quase 14 anos. “É o melhor dia da minha vida”, diria na primeira reação à decisão do tribunal.