A Efacec vai ser vendida à DST, no âmbito do processo de privatização em curso, já havendo acordo para o efeito, faltando a ratificação do Governo, confirmou fonte ligada ao processo ao Observador. Mesmo antes de o novo Governo tomar posse. Segundo avançou o Eco, o dossiê vai esta quinta-feira a conselho de ministros.

O Governo nada diz, não confirmando sequer se o assunto vai ser discutido em conselho de ministros. Mas o Eco avança que a DST terá conseguido garantias do Banco do Fomento de um financiamento para a Efacec de 100 milhões de euros, a 25 anos.

A empresa foi nacionalizada em 2020, na posição que era de Isabel dos Santos, e depois do Luanda Leaks. Na altura o Governo disse pretender fazer uma venda rápida. Só agora será concretizada e depois de António Costa ter dito ao Observador, na altura da campanha eleitoral, que a proposta da DST – que tinha ficado sozinha na corrida — era “inaceitável” da parte do Estado.

Mas também dizia, então, antes das eleições terem dado maioria absoluta ao PS, que “obviamente neste fase de incerteza política também não é a melhor fase para o Estado negociar porque obviamente os privados compreendem que quem está do outro lado da mesa não está na melhor posição negocial. Portanto, quando terminarmos esta crise política, seguramente o Estado recuperará maior poder negocial do que aquele que tem nesta situação. E acho que não devemos desbaratar as boas condições negociais para resolver um problema, quando ele pode ser resolvido daqui a um mês”.

Mesmo sem novo Governo terá sido decidido avançar com o comprador que restava.

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