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"A minha vida não é a política". O adeus de Siza Vieira no dia da tomada de posse do novo Governo

Este artigo tem mais de 1 ano

O até agora ministro da Economia deixou um vídeo de despedida nas redes sociais, no qual recorda os "quatro anos e meio muito intensos" que passou no último Governo.

O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, durante a visita às instalações do novo edifício do Centro de Distribuição da Sonae MC, em Azambuja, 07 de dezembro de 2021. CARLOS BARROSO/LUSA
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CARLOS BARROSO/LUSA

CARLOS BARROSO/LUSA

Quatro anos e meio “muito intensos” que foram um “privilégio e a “honra mais elevada” a que podia aspirar. Mas chegou a hora de dizer adeus. “A minha vida não é a política”. É este o balanço deixado por Pedro Siza Vieira, ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital do Governo que agora termina, num vídeo publicado esta quarta-feira nas redes sociais.

Na gravação de 3 minutos e 20 segundos, o apelidado “ministro das empresas” recorda que a sua colaboração “com as coisas públicas” começou antes de se juntar ao Governo, “com a participação na estrutura de missão para a capitalização das empresas, onde procurei contribuir para diversificar o acesso ao financiamento das nossas empresas para as suas necessidades de investimento e de modernização e crescimento”.

Depois, em outubro de 2017, Siza chega ao Executivo para substituir Manuel Caldeira Cabral na Economia. “Foram tempos muito intensos desde que me juntei ao Governo”, lembrando o “rescaldo dos incêndios de 2017, com o empenho muito significativo na valorização do interior, da coesão territorial, e no desenho e execução de um novo modelo de gestão, prevenção e combate aos fogos rurais”, lembra, referindo-se aos incêndios no centro do país.

“Tive a possibilidade de assegurar a coordenação daquele que é um dos desafios mais significativos para o nosso país nos próximos tempos: a transição digital, nas várias vertentes de qualificação das pessoas, apoio às empresas e modernização da administração pública”, destaca ainda.

“Bati-me por reforçar as instituições de apoio à economia, desde o financiamento, com a criação do Banco de Fomento, até à capacidade de assegurarmos cada vez de forma mais significativa a transferência do conhecimento e da inovação produzida nos nossos centros de investigação e o conhecimento científico e tecnológico para as nossas empresas. Isto foi acompanhado de uma performance da nossa economia muito significativa, com o crescimento das exportações, crescimento do emprego e uma muito maior exposição internacional”, nota.

Com os últimos dois anos do mandato marcados pela pandemia, e pela necessidade de dar resposta às necessidades das empresas, Siza admite que esse período “foi muito difícil mas também extremamente motivador”, tendo procurado “preservar a competitividade e o potencial produtivo das empresas, no momento de paragem e mobilização da atividade”.

Repetindo que “foram anos muito intensos”, Siza Vieira, que regressa agora à advocacia, afirma que leva “daqui um muito melhor conhecimento do nosso país, de todas as regiões, da multiplicidade de setores de atividade económica, dos atores do setor empresarial, associativo e autárquico”.

Manifestando “uma enorme confiança no futuro de Portugal”, Siza destaca que o país atravessou “crises difíceis que ultrapassámos com coesão, com unidade nacional, com mais força para o futuro”.

Na despedida, que acontece horas antes da tomada de posse do novo Executivo, que terá António Costa Silva na pasta da Economia, Siza sublinha que o país conta “hoje com uma população mais educada, mais qualificada, com uma enorme vocação internacional” e com “as melhores condições para valorizarmos a nossa localização geográfica, a nossa abertura ao mundo, todo o potencial que o país tem”.

“Fico, por isso, muito agradado. Desejo muito sucesso a todos e felicidades”.

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