A Joana Barrios e o seu Fiat (500)RED continuam a passear por Mértola. Com uma autonomia até 190km, este é carro perfeito para darmos todas as voltas e conhecermos todos os cantos e recantos de Mértola, sem criarmos emissões de carbono, tornando a viagem mais sustentável.
E sustentabilidade é a palavra do dia. Voltámos a encontrar Rosinda Pimenta, vereadora da Câmara Municipal de Mértola, para conhecermos alguns dos projetos mais sustentáveis que estão a decorrer em Mértola, com o objetivo estratégico de criar uma transição ecológica, adaptada às alterações climáticas, e combatendo os problemas locais como a desertificação. Desta vez, o tema é a ecologia, e a nossa primeira paragem é no Centro Agroecológico de Mértola.
“Estamos no viveiro”, explicou Rosinda Pimenta. “Um viveiro que produz plantas que queremos mais adaptadas e resilientes a este clima – um clima árido, seco, com pouca chuva, num território que é vulnerável às alterações climáticas, e que tem um risco efetivo de desertificação”. Em parceria com a Associação Terra Sintrópica, que gere este e outros programas à volta do Centro Agroecológico, neste local testam-se práticas regenerativas. Estas práticas permitem que, à medida que se produzem alimentos, também se esteja a tratar a regeneração dos solos, para que continuem a ser produtivos e contribuam para a estabilidade de todo o ecossistema.
Mas este projeto faz parte de uma estratégia maior – o Mértola Laboratório para o Futuro. Este projeto pensa no território como um laboratório vivo, um local de ensaios e experiências para projetos que têm como objetivo criar um território mais sustentável e resiliente face às condições adversas vividas no local.
A Câmara Municipal de Mértola apoia o projeto através do alojamento e, também, a Associação Terra Sintrópica através de formação e capacitação de pessoas, para que este projeto um dia possa ser estendido a outros locais, disseminando o modelo e criando, em conjunto, comunidades cada vez mais capacitadas para colocar em prática a sustentabilidade.
Voltamos a apanhar boleia no Fiat (500)RED e a bateria ainda está bem cheia, uma vez que recupera energia cinética, transformando-a em energia elétrica em cada desaceleração. Depois? Foi altura de arrancar até ao próximo destino.
Visitámos a Escola Primária de Santana de Cambas, onde decorrem dois projetos que refletem a aposta do concelho na educação para a sustentabilidade. Um destes projetos é o Projeto Hortas-Floresta, uma atividade extracurricular a decorrer em várias escolas do concelho, e cujo objetivo é sensibilizar os mais novos e ensiná-los a produzir alimentos ao mesmo tempo que regeneram a saúde dos ecossistemas dos quais, inevitavelmente, são parte integrante.
“O objetivo é, não só ensinar as crianças a produzir alimentos, mas também a cuidar do solo, a “semear” água, a cuidar da biodiversidade”, explica Rosinda. Este projeto incute a sensação de responsabilidade e a ideia de que a regeneração só é possível através da compreensão dos sistemas ecológicos, que alinha com os temas do programa de estudo do meio, alinhando a teoria e a prática.
Também nas escolas decorre outro projeto: a Academia de Cozinha. Esta iniciativa, dinamizada pela Casa do Povo de Santana de Cambas e pelo projeto “Cozinha da Avó”, prevê uma dinâmica intergeracional de transmissão de conhecimentos, de promoção da Dieta Mediterrânica e de práticas sustentáveis de produção e consumo de bens alimentares.
“Este projeto vai buscar as receitas das nossas avós, uma comida muito local, sazonal, e também muito enraizada culturalmente com o território, e levar essa cozinha à comunidade, e, neste caso, à escola”, explica Rosinda.
Na cozinha, as crianças estão a aprender a fazer papas de milho, mas esse não é o único ângulo do projeto. Por vezes, vão até ao campo aprender a apanhar espargos silvestres. Assim, estão continuamente a adquirir conhecimentos práticos que as capacitam para serem independentes na sua alimentação e o fazerem de forma sustentável e saudável. “Todas as semanas têm aula de Horta-Floresta, seguida da aula de Cozinha, pelo que o conceito “do campo para o prato” está aqui a ser posto em prática”, remata Rosinda.
Estes são apenas dois dos projetos desenvolvidos em Mértola, que têm como objetivo tornar a sua comunidade mais adaptável e capacitada para enfrentar um futuro que se quer mais humano e sustentável em todas as suas vertentes.
Não admira que o Fiat (500)RED seja o carro certo para fazer esta viagem: a compra de um automóvel contribui para a organização (RED), que se dedica a combater emergências globais. Um carro que nasceu para proteger o ambiente e a nossa qualidade de vida através da diminuição das emissões de dióxido de carbono, o Fiat (500)RED adapta-se facilmente a qualquer local, mas principalmente aos que querem proteger e preservar. E as delícias de Mértola são, sem dúvida, um desses locais! Partimos de volta a Lisboa – mas não sem antes abrir a capota, sentir o sol e o vento, e admirar o montado alentejano.
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