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Duas "WAGs", uma denúncia e a acusação de difamação: mulheres de Jamie Vardy e Wayne Rooney vão a tribunal

Este artigo tem mais de 1 ano

Coleen Rooney acusou Rebekah Vardy de divulgar histórias sobre ela à imprensa britânica. Vardy negou e não gostou. O caso começou nas redes e continua em tribunal: o julgamento está prestes a começar.

A 9 de outubro de 2019, num post publicado nas redes sociais, Coleen acusou Rebekah de divulgar histórias sobre ela à imprensa britânica
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A 9 de outubro de 2019, num post publicado nas redes sociais, Coleen acusou Rebekah de divulgar histórias sobre ela à imprensa britânica

© Ana Martingo/Observador

A 9 de outubro de 2019, num post publicado nas redes sociais, Coleen acusou Rebekah de divulgar histórias sobre ela à imprensa britânica

© Ana Martingo/Observador

“Wagatha Christie”? É preciso recuar a 2019 para compreender um caso que, por estes dias, ganha destaque na imprensa britânica e que envolve alegadas quebras de privacidade e acusações de difamação. As protagonistas são duas WAGs (sigla inglesa que diz respeito às mulheres e namoradas dos jogadores de futebol): Rebekah Vardy e Coleen Rooney, companheiras de Jamie Vardy e Wayne Rooney, respetivamente. A primeira acusa a segunda de difamação, num processo que está na iminência de chegar à barra do tribunal, com o julgamento a arrancar já esta terça-feira.

Além do palco da justiça, tanto Coleen como Rebekah terão a possibilidade de contar as suas versões da história no pequeno ecrã: de acordo com o Daily Mail, a mulher de Rooney assinou um acordo para fazer um documentário que já começou a ser filmado e que deverá ser exibido na Netflix; enquanto isso, consta que Rebekah está em negociações para ceder uma entrevista ao controverso jornalista Piers Morgan.

A acusação de Coleen e o post da discórdia. Quem fez o quê?

A 9 de outubro de 2019, num post publicado nas redes sociais, Coleen acusou Rebekah de divulgar histórias sobre ela à imprensa britânica. À data, Coleen argumentou que criou um conjunto de stories falsas publicadas na sua conta pessoal do Instagram (as stories dizem respeito a conteúdos cuja durabilidade não vai além das 24 horas). No Twitter, explicou também que “há anos” alguém em quem confiava estava a passar ao tabloide The Sun informação publicada no seu Instagram, sem o seu “consentimento” ou “conhecimento”. “Guardei e fiz screenshot de todas as stories originais que claramente mostram que apenas uma pessoa as viu. Foi… a conta da Rebekah Vardy.”

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Na tentativa de descobrir a identidade dessa pessoa, e depois de alimentadas desconfianças em relação à mulher que agora a acusa em tribunal, Coleen limitou integramente o acesso às stories, com uma exceção: apenas a conta de Rebekah tinha acesso aos conteúdos publicados. “Durante os últimos cinco meses publiquei uma série de histórias falsas para ver se chegavam ao jornal The Sun. Sabem que mais, elas chegaram!”, chegou a escrever no respetivo post, no qual assegurou que tinha sido “difícil” manter o segredo até então.

Coleen especificou, à data, como três histórias falsas tinham sido destacadas no The Sun, incluindo a ideia de regressar à televisão e uma alegada inundação na sua nova casa. A veia de investigadora da mulher de Rooney valeu-lhe entretanto a alcunha “Wagatha Christie” nas redes sociais, mas também na imprensa, numa clara referência à romancista britânica Agatha Christie.

Instagram de Rebekah Vardy

Pouco depois da acusação, Rebekah, que na altura estava num estado avançado de gravidez, respondeu no Instagram, negando qualquer envolvimento e mostrando-se desgostosa com o sucedido, afirmando que ao longo dos anos várias pessoas acederam à sua conta de Instagram. “Devias ter-me ligado da primeira vez que aconteceu”, escreveu ainda, referindo-se a Coleen, numa publicação sem quaisquer comentários mas com mais de 30 mil “gostos” feita no mesmo dia em que foi acusada.

England v Panama: Group G - 2018 FIFA World Cup Russia

Coleen Rooney foi acusada de difamação por Rebekah Vardy

Getty Images

Os casamentos, os filhos e as raízes portuguesas: quem é quem?

Coleen Rooney, que em outubro de 2019 apontou o dedo a Rebekah, tem 36 anos. Conheceu o marido Wayne Rooney, ex-jogador e atual treinador do Derby County, quando tinham ambos apenas 12 anos e começaram a namorar quatro verões depois. O casamento chegou em 2008 e aconteceu na Itália — tanto anos depois, o casal é pai de quatro (Kai, Klay, Kit e Cass) e mora, de acordo com a Sky News, num mansão avaliada em 20 milhões de libras. Além de mulher da estrela de futebol, cujo documentário em nome próprio estreou no início deste ano, Coleen já publicou vários livros e artigos.

Rebekah Vardy, de 40 anos, já trabalhou como modelo e apareceu em vários reality shows, além de que tem a particularidade de ter um pai português — Carlos Miranda nasceu na Madeira (tem defendido que a conta da filha foi acedida por um hacker). Conheceu o marido, do Leicester City, em 2014 quando trabalhava como relações públicas na noite — dois anos depois, subia ao altar. Vardy tem hoje cinco filhos: Meghan e Taylor da relação anterior, e Sofia, Finlay e Olivia Grace com o futebolista britânico, que tem ainda uma filha com outra mulher. O casal vive numa mansão em Lincolnshire.

Os maridos permanecem em silêncio, mas quem mais está envolvido?

Os maridos das protagonistas que a partir de terça-feira se opõem em tribunal não estão diretamente envolvidos no caso, ainda que Jamie Vardy tenha “gostado” da publicação já citada onde a mulher nega a acusação de que é alvo. Mas há outro nome que pesa nesta equação.

O tribunal aprovou um pedido feito pela equipa legal de Rooney para examinar as comunicações entre Rebekah, Caroline Watt, a sua agente e amiga, e o jornalista do The Sun Andrew Halls, que publicou um dos três artigos visados. De referir que, em várias audiências antes do julgamento, foram discutidas mensagens trocadas entre as duas, incluindo uma em que Rebekah se refere a Coleen de uma forma menos simpática. Curiosamente — e lamentavelmente — a agente perdeu o telefone no mar um dia depois de uma das audiências quando viajava a bordo de um barco. A equipa legal de Coleen parece estar convencida de que foi a agente quem divulgou a informação, ainda que com a aprovação da cliente. Watt não vai testemunhar já que, estando num “estado frágil”, foi considerada “inadequada” para apresentar provas orais.

O caso chega a tribunal a 10 de maio. O que antecedeu o julgamento?

Só em junho de 2020 se soube que o caso ultrapassaria as barreiras das redes sociais e chegaria a tribunal. Na altura em que foi acusada, Rebekah estava num estado avançado de gravidez — agora, a filha Olivia Grace conta sensivelmente dois anos e meio.

É esperado que o caso arranque em tribunal a 10 de maio, em solo londrino, e dure seis dias, isto depois de várias audiências que antecederam o julgamento. Aliás, em novembro de 2020, o juiz decidiu a favor de Rebekha, dando continuidade ao caso de difamação no Supremo Tribunal e, ainda que nenhuma das mulheres tenham estado em tribunal, Coleen foi condenada a pagar a Rebekah 23 mil libras em custos judiciais (estima-se que os custos ascendam a 400 mil libras a cada uma).

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