Mais de 90% do tecido empresarial português é composto por Pequenas e Médias Empresas (PME). A crise financeira internacional veio pôr à prova a maioria destas organizações: algumas demonstraram ser resilientes, outras não aguentaram o choque. As que resistiram, mal tinham respirado de alívio quando – sem que ninguém pudesse prever – surge outro desafio, talvez o maior de todos: a Covid-19. A economia portuguesa sofreu uma quebra económica sem precedentes. Mas a verdade é que todas as crises trazem também oportunidades. A pandemia e o confinamento vieram forçar as empresas a pôr o pé no acelerador na direção de uma maior digitalização, com o surgimento em força do teletrabalho e a necessidade de gerir equipas à distância. Mais do que crescer, era preciso sobreviver. Será que conseguiram? Como? E o que preocupa realmente as empresas?
90%
do tecido empresarial português é composto por Pequenas e Médias Empresas
De acordo com o estudo “O Estado da Digitalização do Tecido Empresarial Português” promovido pela Vodafone Portugal com base em 1544 entrevistas realizadas a decisores, 70% dizem-se preocupados com a situação económica do país. Já 47% apontam a rentabilidade da empresa ou negócio como estando no centro das suas preocupações e 38% referem a captação de novos clientes como prioridade. A qualidade dos seus produtos ou serviços é o que mais importa a 26% das empresas, seguida da evolução do mercado ou setor onde atuam (25%). Apenas 19% aponta os custos laborais como o principal problema. Outras questões como a captação de pessoal qualificado, a existência de maior concorrência, o uso de novas tecnologias, a diversificação da oferta, o acesso a crédito e a financiamento e a internacionalização foram também mencionadas, mas apenas por uma minoria das empresas inquiridas.
70%
dos decisores dizem-se preocupados com a situação económica do país
A economia não é feita só de números, mas também de expectativas. A forma como as pessoas e as empresas encaram o futuro influencia as suas principais decisões financeiras, como o consumo ou o investimento. No fundo, quanto, como e em quê vão gastar dinheiro. Segundo o estudo promovido pela Vodafone Portugal, quando confrontadas com a afirmação “Estou otimista em relação ao futuro do nosso negócio”, a maioria das empresas revelou uma visão positiva. As empresas maiores consideraram-se mais confiantes no futuro do que as mais pequenas: 82% das grandes empresas inquiridas acreditam que tudo vai correr pelo melhor, 77% das PME também têm uma visão otimista, o que compara com 67% dos empresários em nome individual e 60% das microempresas.
64%
das empresas revelam-se otimistas em relação ao futuro do nosso negócio.
Apesar da incerteza global, a velocidade de transformação dos negócios, potenciada pela digitalização e acelerada pela pandemia, parece imparável. E a sua empresa: está preparada para o futuro?
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