Primeiro ia sair pela porta grande, depois tinha a renovação quase acertada, de seguida foi apontado a duas outras equipas, recebeu a proposta de continuidade da KTM. O futuro de Miguel Oliveira no Mundial de MotoGP tem merecido várias notícias desde o início do ano mas no meio de muita especulação houve um dado que mudou todos os indicadores: o convite aceite por Jack Miller para deixar a Ducati e rumar ao conjunto austríaco. A partir daí, as possibilidades do português ficaram reduzidas. E se no início do fim de semana em Mugello tinha admitido isso mesmo, no final da corrida em que subiu seis lugares para voltar a um top 10 com a nona posição assumiu que o divórcio com a sua equipa de sempre é inevitável.

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“A minha situação é que o contrato com a KTM acaba no final deste ano e teremos este mês de maio e junho para negociar com eles. Vejo o meu futuro com otimismo e estou muito tranquilo. O meu pai, que é o meu agente, ocupa-se de tudo isso, para que possa estar tranquilo e possa dar o máximo em cima da moto. Não estou preocupado, porque sei que o meu futuro está na grelha do MotoGP”, tinha referido ao Motorsport espanhol na antecâmara do Grande Prémio de Espanha, apontando para uma decisão rápida.

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“Sim, a questão da Tech3 é algo sobre o qual a KTM já me falou. É algo bem recente mim. Agora questiono-me várias vezes: o que poderia ter feito diferente? E o que mais posso fazer? O que mais posso fazer para alcançar a mesma posição que tenho agora? Ainda não tenho uma resposta para isso. Sei que não há muitos lugares disponíveis em equipas de fábrica. Neste momento há muitos pilotos, mas não muitos lugares. A minha ambição é continuar a competir numa equipa de topo. A minha situação contratual para a próxima época ainda está em aberto”, referiu à Speedweek antes do Grande Prémio de Itália.

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“O meu futuro será brilhante, é nisso em que acredito. Acredito no meu potencial e é para isso que trabalho, obviamente. Não aceitei a proposta que a KTM fez para ficar na Tech3 porque acredito que mereço muito mais do que isso. Mereço estar num lugar mais acima. Comuniquei que se não estivessem disponíveis [para eu ficar com o] lugar que eu tenho neste momento na equipa oficial, eu iria encontrar outra solução. É isso que estamos a fazer”, assumiu agora este domingo em declarações à SportTV.

“Para já, não há nada para anunciar. A solução ainda está muito no ar, a verdade é que não está em cima da mesa. Esperamos efetivar algo mais concreto nas próximas semanas”, acrescentou num contexto em que existem duas possibilidades mais óbvias para o futuro do português no MotoGP: a LCR, a equipa satélite da Honda que pode ver com bons olhos o piloto de Almada e que terá feito contactos exploratórios com os seus representantes, e a Yamaha, neste caso num cenário em que promovia a equipa de Moto2, a Yamaha VR46 Master Camp Team, para ficar com a sua satélite depois do acordo da RNF com a Aprilia