E ao 16.º jogo, ainda não aconteceu: Portugal continua sem conseguir vencer Espanha em território espanhol. A Seleção Nacional leva agora 10 derrotas e seis empates, sendo que a partida desta quinta-feira foi também a quinta igualdade consecutiva entre as duas equipas. A seleção portuguesa está assim invicta frente aos espanhóis há seis partidas, já que a última derrota foi já no Mundial 2010, há mais de uma década.
No que toca à Liga das Nações, Portugal permanece sem derrotas fora de portas depois de seis jogos. Com este empate, a Seleção está agora em igualdade pontual com Espanha no Grupo 2 da Liga A da competição, com um ponto conquistado, sendo que a República Checa é líder por ter vencido a Suíça em Praga também esta noite.
Já após o apito final, Fernando Santos justificou uma das notícias da noite: o facto de Cristiano Ronaldo não ter sido titular. “Perguntam muitas vezes o porquê de ele ser titular, é a pergunta de um milhão. Entendi que, para este jogo, era melhor utilizar os jogadores que utilizei. Foi uma opção técnica e tática para este jogo, pareceu-nos a melhor solução para a forma como queríamos jogar e abordar o jogo. Não tem nada a ver com a qualidade do Cristiano, isso nem sequer está em causa. Há momentos do jogo em que é preciso pensarmos de uma outra maneira. Acreditámos que, na segunda parte, poderia entrar e resolver o jogo”, disse o selecionador nacional, que mais à frente fez uma análise à exibição da equipa.
Os 6 últimos jogos entre as 2 equipas em ???????? terminaram todos empatados:
1979: 1-1
1911: 1-1
1994: 2-2
2002: 1-1
2021: 0-0
2022: 1-1⚠O último jogo que não terminou empatado foi em 1958: 1-0 para a ???????? em jogo de preparação pic.twitter.com/ensWTNV94q
— Playmaker (@playmaker_PT) June 2, 2022
“O jogo teve fases equilibradas e fases menos equilibradas, um pouco por responsabilidade nossa também, porque nos faltou alguma paciência na circulação da bola. Jogámos demasiado para o guarda-redes e depois tentámos sempre muito a profundidade, com muita bola longa e a partir de trás, o que dava vantagem à equipa espanhola. Deu-lhes mais a posse de bola. Foi isso que tentei retificar ao intervalo e acho que conseguimos na segunda parte”, acrescentou o treinador.
Por fim, Fernando Santos também comentou as substituições que realizou, entre a entrada de Rúben Neves logo ao intervalo e depois de Ronaldo, Guedes, Horta e Matheus durante a segunda parte. “Acho que abusámos da profundidade, principalmente para chegar à zona mais intermédia. Fizemos lançamentos muito longos e isso não nos deu proveito. Explorámos também em demasia, na minha opinião, as características do Leão, que é um jogador possante mas que, se estiver sempre nesse movimento, acaba por não conseguir produzir aquilo que pode produzir e tem capacidade para produzir. Depois, pareceu-me que tínhamos de ter jogadores com mais corredor para aproveitar os espaços centrais, que é o caso do Horta e do Guedes, até para explorar os flancos. Isso resultou, até porque depois permitiu a entrada dos alas, como foi o caso do Cancelo. A equipa tem várias soluções”, atirou o selecionador nacional.
Portugal está invicto frente à Espanha há 6 jogos: a última derrota lusa frente à seleção espanhola foi em 2010, no Mundial (0-1)
⚠Esse foi o único triunfo da Espanha frente a Portugal nos 8 últimos jogos entre as duas equipas pic.twitter.com/iZd0ELqKMr
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