O Parlamento Europeu chegou esta terça-feira a um acordo para uma solução de carregador universal comum, que permitirá carregar equipamentos de pequena e média dimensão, como smartphones, tablets e computadores portáteis.
“Dentro de poucos anos, em 2024, vamos ter um standard comum para uma lista alargada de produtos”, resumiu o maltês Alex Agius Saliba, em conferência de imprensa. A medida, que há anos está a ser discutida na União Europeia, tem sido encarada pela indústria tecnológica como um golpe à Apple e aos seus carregadores próprios – mas não afetará apenas a companhia norte-americana.
Bruxelas propõe carregador universal igual para todos os smartphones e tablets
De acordo com os responsáveis europeus, esta decisão tem “dois benefícios importantes”: a conveniência dos consumidores no mercado da Europa e ainda a questão ambiental. À medida que a indústria tecnológica avançou e os utilizadores começaram a “colecionar” carregadores em casa, surgiram as dúvidas sobre como resolver esta questão ambiental.
Afinal, de acordo com os números divulgados nesta conferência, “um em cada três carregadores nem sequer chega a sair da caixa”. Assim, vai fazer com que “os consumidores tenham de manter menos carregadores em casa e também andarem com menos carregadores para carregar diferentes dispositivos”, vincou Alex Agius Saliba. “Acredito que o acordo é muito importante porque dá uma opção justa aos consumidores.”
O acordo atingido aumentou a lista de produtos incluídos no âmbito da solução de carregador universal. Além dos smartphones, câmaras fotográficas e dos tablets, por exemplo, também foi atingido um acordo para “outras categorias”, onde estarão incluídos também computadores portáteis, e-readers, auriculares, teclados, ratos, colunas portáteis e consolas que podem ser transportadas – por exemplo a Nintendo Switch. No total, serão 15 as categorias de produtos que são alvo desta solução comum de carregamento, virada para os equipamentos de pequena e média dimensão.
