Bill Gates, o homem que fundou a Microsoft, tem opiniões muito concretas sobre o mundo dos NFT, os ativos não fungíveis, e sobre o universo das criptomoedas. Os NFT, tokens digitais que podem ser imagens, músicas ou vídeos, com identidade e propriedade verificadas, foram alvo de críticas por parte de um dos homens mais ricos do mundo.

Numa conferência do site Techcrunch, que estava focada no tema das alterações climáticas, Gates não escapou ao tema. Para um dos nomes fortes da tecnologia, estes ativos digitais estão “100% baseados na teoria do maior tolo”. O norte-americano recorreu a esta teoria, segundo a qual os investidores podem fazer dinheiro com qualquer tipo de ativo sobrevalorizado – desde que encontrem alguém disponível (um “tolo) a quem o possam vender por mais dinheiro.

Especificamente sobre os NFT Bored Apes, uma das “modas” mais conhecidas nesta vaga, ironizou que “as imagens digitais caras de macacos” vão “melhorar imenso o mundo”.

Nestas declarações, Bill Gates afirmou preferir formas mais “clássicas” de investir, mostrando estar mais habituado a outros ativos, “como quintas onde há produção ou numa companhia, que faz produtos”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

O antigo patrão da Microsoft revelou que não tem nem criptomoedas nem NFT. “Não estou envolvido nisso.”

Esta não é a primeira vez em que Gates demonstrou algum ceticismo face a este tipo de investimentos. Em fevereiro de 2021, em declarações à Bloomberg, mostrou-se preocupado com os riscos que os investidores enfrentavam ao comprar bitcoin, a criptomoeda mais conhecida, que tem tido um comportamento volátil, especialmente ao longo da última semana.

Em 2021, Bill Gates falou sobre o eventual regresso da varíola: “Como é que o mundo responderia?”