A estrada municipal entre a Maceira, concelho de Leiria, e a Marinha Grande foi cortada por causa de um incêndio que deflagrou ao início da tarde naquela freguesia. O trânsito à entrada da Estrada Nacional 1 (EN1) em Leiria também chegou a ser desviado após um veículo de bombeiros se ter despistado a caminho do local do incêndio — no início da Mata Nacional, localidade de A-dos-Pretos, a caminho da Pocariça.
Neste momento ZI Marinha Grande pic.twitter.com/i8Q8zkfM9Q
— Catedral Encarnada (@CatedralEncarn) July 8, 2022
O comando distrital da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil em Leiria confirmou ao Observador que, às 18h30, o incêndio estava a ser combatido por 164 operacionais e 54 veículos. Quatro meios aéreos chegaram também a estar envolvidos no esforço contra o fogo, que motivou o primeiro alerta às autoridades às 14h41 desta sexta-feira.
O incêndio chegou a aproximar-se de habitações na Maceira, mas não provocou vítimas. No entanto, três bombeiros ficaram feridos depois de o veículo em que seguiam para combater o fogo ter sofrido um despiste no Itinerário Complementar 2 (IC2), na Azoia. Os bombeiros transferidos para o hospital por precaução, mas apresentavam apenas ferimentos ligeiros.
Patrícia Reis, comandante distrital da Proteção Civil em Leiria, garante que a situação está a evoluir favoravelmente. Luís Prata, presidente da junta de freguesia da Maceira, descreveu à Agência Lusa que “o fogo está em curso, com muito vento e muitas projeções” e que “está a chegar a zona habitacional e industrial”. Embora o incêndio continue ativo, o autarca acredita que “nas próximas horas deverá entrar em resolução dados os meios no local e em trânsito que, à partida, serão suficientes”.
Portugal entrou esta sexta-feira em situação de alerta à conta do risco elevado de incêndio florestal para os próximos dias. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) confirmou em comunicado que as condições meteorológicas — altas temperaturas, baixos níveis de humidade e vento — suscitam um “aumento significativo do Perigo de Incêndio Rural”. O risco será “máximo” ou “muito elevado” em quase todo o interior Norte e Centro, assim como no interior do Algarve.