António Guterres, o secretário-geral das Nações Unidas, frisou num discurso esta segunda-feira que a Humanidade enfrenta um “suicídio coletivo” se não forem redobrados os esforços para combater as alterações climáticas.

Num discurso em que se dirigiu a ministros de 40 países, no encontro Petersberg Climate Dialogue, em Berlim, focado na crise climática, Guterres sublinhou a necessidade de os governos se esforçarem para proteger as populações das consequências das alterações climáticas. O discurso é feito num momento em que a Europa enfrenta uma vaga de calor, que está a ter especial impacto nos fogos florestais, em países como Portugal, Espanha ou França.

Metade da Humanidade está numa zona de perigo, devido a cheias, secas, tempestades extremas ou fogos florestais. Nenhuma nação está imune. E mesmo assim continuamos a alimentar o nosso vício de combustíveis fósseis”, lamentou Guterres.

“Temos uma escolha. Uma ação coletiva ou um suicídio coletivo. Está nas nossas mãos”, sublinhou o secretário-geral das Nações Unidas. Na mesma ocasião, Guterres frisou que “o tempo já não está do nosso lado”. “É preciso reduzir as emissões — agora.”

Nesse sentido, António Guterres disse que é necessário tratar a adaptação a energias limpas com a urgência que é precisa”.

O discurso é feito numa altura em que, além da Europa, também são registados incêndios na América do Norte e na América do Sul, onde até o Macchu Picchu chegou a estar ameaçado pelo fogo.

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