Seis meses depois, o programa Consolidar, financiado pelo PRR para apoio à capitalização de Pequenas e Médias empresas (PME), continua sem ter qualquer decisão de investimento aprovada, avança o jornal Público.

Segundo o mesmo jornal, este programa gerido pelo Banco Português de Fomento (BPF) foi lançado a 25 de janeiro deste ano e a fase de candidaturas terminou a 15 de fevereiro, mas os 33 candidatos não tiveram mais informações. 

A 12 de julho, em resposta ao Público, o Banco Português de Fomento indicou que o programa se encontra “em fase final de análise técnica das candidaturas, para seleção das mesmas” e que os resultados deveriam “ser conhecidos nas próximas semanas”.

Também o Ministério da Economia respondeu que “as decisões deverão ser conhecidas nas próximas semanas” e justificou que, com as 33 candidaturas, o volume de procura excedeu todas as expectativas e tem obrigado o BPF a um trabalho reforçado de análise e processamento de documentação”.

A “título ilustrativo” e “ciente da complexidade deste tipo de processos”, o gabinete do ministro da Economia, António Costa Silva, explicou que “foram recebidos mais de 400 documentos, representando um conjunto superior a 8000 páginas de informação”. “Além disso, o processo de seleção envolve também reuniões com os candidatos, estando este processo em fase final de conclusão”, acrescentou a tutela.

Com uma dotação de 250 milhões de euros, o Programa Consolidar tem como objetivo promover o investimento em empresas afetadas pela pandemia de Covid-19, mas economicamente viáveis e com potencial de recuperação. Este é um dos programas de investimento no âmbito do Fundo de Capitalização e Resiliência, lançados em janeiro, num total de 650 milhões de euros.

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