A Frelimo, partido no poder em Moçambique desde a independência, convocou para esta quinta-feira uma sessão extraordinária do seu Comité Central para fechar os últimos dossiês relativos ao congresso que se realiza dentro de oito dias.

Fonte da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) disse à Lusa que o encontro vai analisar as propostas de revisão dos estatutos do partido e a agenda da reunião magna, marcada para a cidade da Matola, arredores de Maputo, entre 23 e 28 de setembro.

A Frelimo vai discutir no congresso sete teses de orientação política e renovar os seus órgãos internos em vésperas de um novo ciclo eleitoral.

O 12.º congresso do partido vai acontecer numa altura em que o país se prepara para as eleições autárquicas em 2023 e eleições gerais em 2024.

O Comité Central é o órgão de decisão mais importante da Frelimo, imediatamente abaixo do congresso e, estatutariamente, elegerá posteriormente em reunião específica o candidato do partido às presidenciais.

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Na reunião de quinta-feira do Comité Central, presidida pelo líder do partido e chefe de Estado, Filipe Nyusi, vai estar ainda em cima da mesa uma diretiva sobre a proclamação dos membros de honra da Frelimo.

As sete teses a apresentar ao congresso são: Unidade Nacional, Paz, Reconciliação e Democracia, Natureza e Papel da Frelimo na Organização do Estado e da Sociedade, Boa Governação, Ética, Transparência e Combate à Corrupção, Acesso à Justiça e Educação, bem como Ciência e Inovação como Estratégia de Desenvolvimento.

O Desenvolvimento Económico e Social Inclusivo e Sustentável e Integridade Territorial, a Defesa, Segurança, Ordem Pública e Combate à Criminalidade, e Moçambique na Região, em África e no Mundo são as restantes áreas em debate.

O encontro vai igualmente debruçar-se sobre a situação económica e política do país.