As autoridades recolheram esta segunda-feira do rio Gilão, em Tavira, um corpo que poderá ser da mulher que tinha sido dada como desaparecida há uma semana em Cabanas de Tavira (Faro), disse à Lusa fonte da GNR.
Em declarações à Lusa, António Ramos, do comando territorial de Faro da GNR, disse que existe a possibilidade de o corpo ser da mulher desaparecida em 24 de setembro, contudo, ressalvou que a confirmação só será possível após a autópsia.
Existe alguma degradação do corpo, pelo que não é fácil fazer já o seu reconhecimento”, referiu o responsável, admitindo que “existe essa possibilidade (de ser da mulher desaparecida em Cabanas de Tavira)” e que decorrem ainda mais diligências.
De acordo com António Ramos, a família da mulher desaparecida — de cerca de 30 anos e que tinha alguns problemas do foro mental — já foi informada, tendo a Polícia Judiciária (PJ) estado no local onde o corpo foi recuperado. No entanto, reiterou, “só depois das perícias será possível dizer se é a pessoa desaparecida”.
O cadáver foi recuperado por elementos dos bombeiros e da Polícia Marítima, tendo sido transportado para o Gabinete Médico legal de Faro.
No dia seguinte ao seu desaparecimento, em 25 de setembro, o automóvel da mulher foi localizado ao lado da igreja de Cabanas de Tavira, tendo no seu interior o telemóvel, a identificação e dinheiro, segundo disse à Lusa na altura a mesma fonte da GNR.
As autoridades realizaram buscas no terreno até terça-feira, tendo a informação sobre o desaparecimento sido depois passado às patrulhas da GNR e de outras forças de segurança, que se mantiveram em alerta.
A GNR de Fátima, no distrito de Santarém, chegou a ser alertada para o surgimento de eventuais avistamentos ou pistas, já que a mulher tinha manifestado a intenção de se deslocar a Fátima.