Mais uma fase final, mais uma presença confirmada. A Seleção Nacional Sub-21 garantiu pela décima vez a participação no Campeonato da Europa da categoria, que em 2023 se vai realizar na Geórgia e na Roménia, e ficou a conhecer esta terça-feira o grupo que terá na primeira fase da competição.

Portugal apurado para o Europeu de sub-21 de 2023

Assim, Portugal ficou logo no grupo A, defrontando no encontro inaugural a anfitriã Geórgia a 21 de junho. Depois, o conjunto nacional terá pela frente a Bélgica e os Países Baixos. De recordar que os belgas terminaram a qualificação no primeiro lugar de um grupo com Dinamarca, Escócia, Turquia e Cazaquistão sem derrotas e só com dois golos sofridos, um percurso idêntico ao que os neerlandeses fizeram com Suíça, Moldávia, País de Gales, Bulgária e Gibraltar (três golos sofridos em dez jogos realizados).

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  • Grupo A: Geórgia, Portugal, Bélgica e Países Baixos
  • Grupo B: Roménia, Espanha, Ucrânia e Croácia
  • Grupo C: Rep. Checa, Inglaterra, Alemanha e Israel
  • Grupo D: Noruega, Suíça, França e Itália

Portugal vai tentar o seu primeiro título na categoria, depois das finais perdidas em 1994 (Itália, 1-0 no prolongamento), em 2015 (Suécia, 0-0 e 4-3 nas grandes penalidades) e em 2021 (Alemanha, 1-0). Em paralelo, a Seleção tem ainda o objetivo de assegurar uma das vagas de acesso aos Jogos Olímpicos de Paris, que se realizam em 2024. Além dos gauleses, há mais três lugares ainda em aberto.

“Não gosto de comentar sorteios sem conhecer a qualidade destas equipas. É uma avaliação muito superficial e baseada em pouco conhecimento. Tradicionalmente é algo que dá para comentar alguma coisa, mas não é o mais correto. Sabemos que, e são dados claros, duas seleções foram vencedoras do grupo, com Portugal somos três. Nenhuma perdeu, a contar connosco. Temos a Geórgia, contra o qual já jogámos e conhecemos melhor. Não há muito a dizer. É difícil escolher. Os que estão nas fases finais é porque têm mérito e como tal teremos de estar preparados”, destacou Rui Jorge ao Canal 11.

“Não conheço, em termos de jogo, a maior parte delas. Não vi jogar e não podia escolher [um adversário ideal]. Nós não gostamos de o fazer. Procuramos jogos competitivos e com equipas de qualidade. Gostamos das fases finais por isso. São grupos de equipas que permitem aos jogadores mostrarem a sua qualidade contra equipas de maior valor. Também gostamos muito de competir a este nível”, acrescentou o técnico que já conseguiu ir a duas das três finais de Portugal nos Sub-21 sem vitórias.

“Pesa mais falar em malapata quando atingimos duas finais com tantas equipas com qualidade, do que não ter vencido. Queremos estar presentes pelas dificuldades dos jogos. O jogadores podem competir a um nível extremamente elevado. Se mantivermos o nível nas fases finais é sempre bom. Há ausência do título, mas nunca houve ausência de mostrar o nível do jogador português, do comportamento, da paixão pelo jogo e do compromisso. Isso nunca faltou e espero que nunca falte”, completou Rui Jorge.