LO líder da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública disse esta quinta-feira que o acordo assinado entre o Governo a as estruturas da UGT “não esvazia” a greve anunciada para 18 novembro, antevendo antes uma “grande adesão” ao protesto.

Sebastião Santana, coordenador da Frente Comum, estrutura da CGTP que não se vinculou ao acordo de valorização salarial para a função pública, falava aos jornalistas frente à Assembleia da República, durante uma concentração de dezenas de trabalhadores, ativistas e dirigentes sindicais.

“Só não há dinheiro porque o défice está primeiro”, entoavam os manifestantes com cartazes de protesto a exigir “aumentos salariais dignos”, frente à escadaria da Assembleia da República, onde está a ser discutida e votada a proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023).

A Frente Comum considera que os aumentos salariais previstos no acordo com o Governo, de um mínimo de 52 euros ou 2% em 2023, são insuficientes face ao aumento do custo de vida e reivindica uma atualização em 10% com um mínimo de 100 euros por trabalhador no próximo ano.

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