775kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

O futuro está nas nossas mãos (e nas nossas casas)

Este artigo tem mais de 1 ano

Quando projeta uma casa sustentável, está não só a poupar o ambiente mas também a sua carteira. O que significa uma casa amiga do ambiente? Vamos explorar

i

Getty Images/iStockphoto

Getty Images/iStockphoto

Em português, a definição é muito menos sexy do que a congénere inglesa, mas isso pouco importa: o Dia da Sobrecarga da Terra (Earth Overshoot Day) define o dia do ano em que a humanidade consome todos os recursos naturais e ecológicos que o Planeta tem capacidade de repor até perfazer um ciclo de 12 meses, um ano. Este ano, ultrapassamos a linha vermelha e conseguimos esgotar todos os recursos da Terra no dia 28 de julho; no ano anterior, calhou a 29 de julho; e no ano antes desse, em 2020, no dia 22 de agosto. Desde 2001 que este dia fatídico, o dia em que olhamos o nosso futuro nos olhos, é antecipado em média 3 dias. O nosso planeta está a perder a capacidade de repor todos os seus recursos para fazer face aos consumos desmesurados de todos: cada vez que ultrapassamos as fichas que temos ao nosso dispor, estamos a retirar recursos ao nosso futuro, dos nossos filhos, netos. O que podemos fazer?

Podemos fazer muita coisa, podemos começar por adoptar um comportamento diferente e acima de tudo optar por um consumo mais sustentável, a todos os níveis. Esse conceito está diretamente relacionado com a forma como vivemos a nossa vida: a possibilidade de um futuro diferente é proporcional à possibilidade de nos educarmos enquanto compradores e consumidores de resíduos. Nós, sim, temos um papel decisivo na proteção do ambiente.

Podemos começar com pequenas coisas mas podemos também fazer mudanças maiores: a nossa casa. É esse o local onde acabamos por consumir mais recursos: utilizamos mais água do que a que precisamos para viver; os nossos eletrodomésticos consomem muita eletricidade, euros na nossa conta e colocam em causa a sustentabilidade do planeta; o lixo que produzimos, quando não é devidamente separado em casa, dificulta a o processo de triagem nas estações de resíduos e, na verdade, precisamos de consumir assim tanto? Menos é mais: projete a sua casa de forma a consumir o mínimo de pegada ecológica – o planeta agradece e a longo prazo, a sua carteira também. Mas como?

Guia para projetar uma casa ecológica – porque a mudança está em nós

Isto de projetarmos uma casa sustentável ou adaptar o nosso espaço para consumir menos recursos é um conceito com poucos anos: acima de tudo, esta abordagem prevê que a sua residência tenha um impacto mínimo no meio ambiente, isto é que seja pensada para conservar o máximo de recursos naturais, otimizar o consumo de energia e de água e ter uma durabilidade maior ao longo dos anos, com menos necessidade de manutenção. Os materiais são de alta qualidade e mais resistentes às intempéries e ao tempo.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Quanto decide projetar de raiz uma casa sustentável, existem alguns fatores a ter em consideração: numa fase inicial pense na localização da casa – adquiriu um terreno? Qual é a orientação solar? Ao escolher, por exemplo, um local com boa exposição solar, terá a vantagem de recorrer a este recurso natural grátis chamado sol, em vez de comprar eletrodomésticos ou técnicas artificiais para iluminar ou aquecer a sua residência.

Ora, claro que é mais simpático construir um palacete sustentável – e se o leitor tem meios financeiros para dar vida a este sonho, é uma excelente opção -, contudo, fazendo uso da lógica, as casas pequenas consomem menos recursos e energia a longo prazo. Projete à sua medida, é o conselho que lhe podemos dar, sem nunca se esquecer que menos é realmente mais.

Anote agora e não se esqueça no futuro: Isolamento de boa qualidade é a chave de um projeto destes – aqui pode incluir aspectos como sistema de ventilação inteligente (alguém falou em humidade indesejada?), vidros duplos, ou acabamentos de excelência em portas e janelas, que permitem a circulação do ar quando necessário – por exemplo nos meses mais quentes -, e a manutenção do aquecimento natural da casa, durante a época mais fria. Reduzir a pegada ecológica dentro de sua casa requer vontade, talvez o investimento inicial seja maior – caso instale energias renováveis como a solar, eólica ou hidráulica -, mas no futuro estará a reduzir custos e a aumentar a poupança.

Repensar e transformar uma casa para reduzir a pegada ecológica, ou construí-la de raiz, não é barato, contudo existem variadíssimas opções quando se trata destes processos de reabilitação. Existem proprietários de casas Eco-Friendly que têm gosto em construí-las de raiz, naturalmente que o custo associado a este tipo de habitação será menor. Ainda assim, não peça mais crédito à Terra, o Banco Credibom ajuda-o, com toda a confiança e segurança. Ao recorrer ao Crédito Obras e Pequenas Reparações, consegue um financiamento até 50.000€ para transformar a sua habitação e torná-la mais amiga do ambiente; ao optar pelo Crédito Eletrodomésticos, pode receber até 30.000€, já o Crédito Pessoal – ideal para projetos do coração -, permite-lhe receber uma ajuda até 75.000€.

Uma nota final: para que a sua casa seja considerada energeticamente eficiente, precisa de adquirir a classificação A, do Sistema de Certificação Energética dos Edifícios (SCE), para edifícios de habitação – obrigatório desde 2013. Ao adquirir este certificado digital válido por 10 anos, terá um selo de garantia que a sua residência cumpre os parâmetros definidos de baixo impacto no planeta.

Sonhar é bom, mas fazer… fazer é bem melhor. Já chega de pedir crédito à Terra, sonhe o futuro com quem lhe quer bem.

Saiba mais em
Dá crédito à liberdade

Assine a partir de 0,10€/ dia

Nesta Páscoa, torne-se assinante e poupe 42€.

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver oferta

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine a partir
de 0,10€ /dia

Nesta Páscoa, torne-se
assinante e poupe 42€.

Assinar agora