O Governo moçambicano vai pulverizar mais de 1,7 milhões de residências para evitar o aumento de casos de malária durante a época chuvosa em curso, anunciou fonte oficial.
“Os inseticidas que vamos usar são comprovados pela Organização Mundial da Saúde. O seu efeito na mortalidade dos mosquitos acontece a médio e curto prazo, num período mínimo de seis meses”, declarou a vice-ministra da Saúde, Farida Urci, citada esta segunda-feira pelo Diário de Notícias.
No total, segundo a fonte, as autoridades esperam que a pulverização abranja um total de 7,6 milhões de pessoas nas províncias de Maputo, Gaza, Inhambane e Zambézia, no âmbito de uma campanha que visa reduzir os casos de malária durante a época chuvosa, que ocorre entre outubro e março em Moçambique.
“Sabemos que há um número de pessoas que se recusa a aderir às campanhas, alegando que os inseticidas atraem outros insetos, o que não é verdade”, declarou a vice-ministra da Saúde.
Dados oficiais avançados pelo Ministério da Saúde indicam que, só nos primeiros oito meses deste ano, foram registados 8,4 milhões de casos da doença em Moçambique, contra 7,1 milhões registados em igual período do ano passado.