A troca de cadáveres que aconteceu no Hospital de Faro e levou à cremação do corpo errado aconteceu entre um sem-abrigo de nacionalidade inglesa e uma cidadã francesa. Segundo o jornal i, o erro foi detetado quando a família se dirigiu ao estabelecimento para levantar o cadáver e levá-lo para o seu país. Porém, este havia sido cremado e no seu lugar estava o corpo de um cidadão britânico.

Administração do Centro Hospitalar do Algarve coloca cargos à disposição após troca de cadáveres

A situação em causa ocorreu no dia 3 de novembro e o hospital informou as famílias sem revelar muitos pormenores do caso.

No seguimento da troca de cadáveres, o conselho de administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve colocou os lugares à disposição e a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) abriu um processo para avaliar circunstâncias, já depois de também o hospital ter aberto um processo interno.

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Em comunicado, a administração assegurou que o procedimento de confirmação e verificação da identidade no caso de morte “obedece a várias normas de segurança, bem definidas na instituição, pretendendo o inquérito apurar os factos que estiveram na origem do erro e implementar alterações que se afigurem como necessárias”.

O Hospital de Faro lamentou “profundamente” o sucedido e ofereceu “todo o apoio e suporte psicológico necessários”.

Entidade Reguladora da Saúde abre processo de avaliação a troca de cadáveres em Faro