O Presidente dos EUA, Joe Biden, assumiu, esta terça-feira, que a informação preliminar disponível indica que que é “improvável” que o míssil que caiu na aldeia de Przewodów, na Polónia, “tenha sido disparado desde a Rússia”.
“Há informações preliminares que contestam que [o míssil tenha sido disparado da Rússia]”, disse, sublinhando: “É improvável… que tenha sido disparado da Rússia.” Após uma reunião com líderes mundiais à margem da cimeira do G20 em Bali, Indonésia, o líder norte-americano falou aos jornalistas, com esta nova informação, sublinhando, porém, que há uma investigação em curso e que não é possível confirmar com certeza absoluta este cenário.
Na mesma ocasião, Biden confirmou que falou com o Presidente polaco, Andrzej Duda, explicando que a investigação irá “determinar os próximos passos” a tomar sobre o incidente em território polaco.
Já sobre a reunião dos vários líderes mundiais reunidos em Bali, o Chefe de Estado norte-americano garantiu que houve “total unanimidade” e acusou os russos de “brutalidade ao longo da guerra”. “No momento em que o mundo está junto para urgir uma desescalada [do conflito], a Rússia continua a mostrar uma escalada. Porquê?”, questionou Joe Biden, deixando, porém, uma garantia: “Os EUA vão continuar a apoiar a Ucrânia.”
A Polónia confirmou esta terça-feira a “queda de um míssil de fabrico russo” que provocou dois mortos na aldeia de Przewodów, que fica na fronteira com a Ucrânia. Moscovo e Kiev trocam acusações sobre autoria do ataque e a comunidade internacional mostrou-se preocupada com as notícias.
O Presidente da Polónia, Andrzej Duda, definiu a queda de mísseis em Przewodów como um “incidente único” e garantiu que “não há indícios” de que se repita. Segundo o The Guardian, o Chefe de Estado assegurou que tudo aponta para que se trate de um míssil de fabrico russo, mas “não existe nenhuma evidência conclusiva sobre quem o disparou”. ” Ainda está sob investigação”, disse, na altura.
Já o primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, decidiu colocar “todos os serviços de emergência e guarda fronteiriça em alerta”, apelando a que todos os cidadãos se “mantenham calmos durante esta tragédia”. “Vamos ser prudentes, não nos deixemos ser manipulados”, apelou.