José Sócrates, Zeinal Bava e Henrique Granadeiro avançaram com pedidos de indemnização, exigindo o património que ainda resta da Espírito Santo International (ESI). O antigo primeiro-ministro e os dois ex-administradores da PT estão acusados de “enriquecimento sem causa” e, segundo a CNN, acusam agora a massa insolvente da ESI de litigar em má-fé.

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Os três arguidos do caso Operação Marquês dizem estar inocentes e pedem o “pagamento de indemnização para ressarcimento de todos os custos e reparação de todos os prejuízos que tal forma de litigância lhe determinou”, lê-se na contestação feita pela defesa do antigo primeiro-ministro, citada pela CNN. Já Zeinal Bava e Henrique Granadeiro pedem que a massa insolvente da Espírito Santo International “seja condenada a restituir as despesas com a contestação”.

Tanto José Sócrates como os dois antigos administradores da PT querem que este processo fique suspenso, pelo menos, até que seja proferida a sentença do processo relacionado com a Operação Marquês.

Neste caso, que envolve a massa insolvente do ESI, a acusação refere que José Sócrates terá recebido dinheiro do Grupo Espírito Santo (GES) para parar a OPA lançada em 2006 pela Sonae à PT. Sobre este caso, Sócrates diz que nunca recebeu qualquer pagamento, ou foi feita qualquer pressão por parte de Henrique Granadeiro, Zeinal Bava, ou de Ricardo Salgado.

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