A bacia do Barlavento algarvio mantém-se, no final de novembro, como a que tem a menor quantidade de água armazenada, 9,2%, o que sucede pelo menos desde outubro do ano passado.

Segundo dados do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH), a média de armazenamento para o mês de novembro na bacia do Barlavento é de 58%.

No final de novembro, com menor disponibilidade de água estavam as bacias do Mira (34,8%), Arade e Sado (35,7%), Oeste (47,3%), Tejo (55,3%), Cávado (57,7%), Douro (58,2%) e Guadiana (59,4%).

Já as bacias do Mondego (70,4%), Lima (79,9%) e Ave (95,9%) eram as que tinham os níveis mais elevados.

Vinte e seis das 60 albufeiras monitorizadas tinham, no final de novembro, disponibilidades hídricas inferiores a 40% do volume total, enquanto 11 apresentavam valores superiores a 80%, segundo dados do SNIRH.

No último dia do mês de novembro, e comparativamente ao mês anterior, verificou-se um aumento do volume armazenado em oito bacias hidrográficas e uma descida em quatro.

Os armazenamentos de novembro de 2022 por bacia hidrográfica apresentam-se inferiores às médias de armazenamento de agosto (1990/91 a 2021/22), exceto para as bacias do Lima, Ave e Mondego.

A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.

De acordo com o índice meteorológico de seca (PDSI) do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a situação de seca meteorológica desagravou-se em Portugal continental durante o mês de outubro, com menos área afetada e menor intensidade.

No final de outubro, 61,9% do território estava em situação de seca fraca (34,3%), moderada (17,9%) e severa (9,7%), enquanto no final de setembro, a situação de seca se espalhava por todo o país.

Em situação normal estava 29,1% do território e 9% em chuva fraca.

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