Afeta uma em um milhão de pessoas. A Síndrome da Pessoa Rígida (SPR), doença neurológica rara que afeta Celine Dion, é caracterizada por rigidez muscular e uma maior sensibilidade a estímulos — como som, luzes ou toque — que podem desencadear espasmos musculares persistentes que podem durar segundos ou horas.

De acordo com a CNN, as quedas são frequentes e podem provocar lesões graves e, por vezes, os espasmos são fortes o suficiente para fraturar ossos. A doença prejudica a qualidade de vida de quem a tem e os seus sintomas podem causar ansiedade, sendo que a sensibilidade ao ruído pode levar ao medo de sair de casa.

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O primeiro caso foi relatado na década de 1950 e a doença era conhecida como “Síndrome do Homem Rígido”. Com a descoberta de que afeta duas vezes mais mulheres do que homens passou a designar-se “Síndrome da Pessoa Rígida”.

Qualquer pessoa de qualquer idade pode ter a doença, mas esta é mais comum em pessoas entre os 30 e os 60 anos, explicou Richard Nowak, professor assistente de neurologia na Escola de Medicina de Yale (Yale School of Medicine), ao The New York Times.

A causa exata da Síndrome da Pessoa Rígida não é conhecida. Também não existe uma cura, mas há medicamentos que podem aliviar os sintomas (que variam de pessoa para pessoa) e as dores.

Ao The Telegraph, Liz Blows, que dirige um grupo de apoio para pessoas com Síndrome da Pessoa Rígida e que sofre da doença, “não diria” que a qualidade de vida é “boa”, mas que é preciso “continuar”. “Não se morre disto, morre-se das complicações que surgem a partir disto. E para ser honesta, é horrível. Realmente horrível”, acrescentou.