Georgina Rodríguez, mulher de Cristiano Ronaldo, voltou às redes sociais após a derrota de Portugal para defender o capitão da Seleção nacional, que voltou a não ser titular no jogo frente a Marrocos, e acusar Fernando Santos de ter decidido mal, culpando-o pela derrota.

“Hoje o teu amigo e treinador decidiu mal. Esse amigo para quem tantas palavras de admiração e respeito tens; o mesmo que, ao colocar-te em campo, viu como tudo mudou, mas já era tarde. Não se pode subestimar o melhor jogador do mundo, a sua arma mais poderosa”, escreveu no Instagram.

A mulher de Ronaldo disse mais: “Não se pode dar a cara por alguém que não merece. A vida está sempre a dar-nos lições. Hoje não perdemos, aprendemos.”

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Já não é a primeira vez neste Mundial do Qatar que Georgina Rodríguez sai em defesa de Cristiano Ronaldo nas redes sociais. No último jogo, frente à Suíça, o primeiro em que Ronaldo ficou no banco, a mulher de Ronaldo notou que “enquanto os 11 jogadores [titulares] cantavam o hino, todas as objetivas” estavam em cima do capitão da Seleção. “Que pena não ter podido ver o melhor jogador do mundo durante os 90 minutos. Os fãs não pararam de gritar pelo teu nome”, escreveu na altura.

No final da mensagem, “Gio”, como é conhecida pelos amigos, deixava um desejo para o futuro: “Espero que Deus e o teu querido amigo Fernando continuem de mãos dadas e nos façam vibrar mais uma noite.”

Vídeo mostra Cristiano Ronaldo a despedir-se do Mundial em lágrimas. FIFA agradece com homenagem: “Obrigado, Cristiano”

Katia Aveiro elogia o irmão: “Nunca desistiu mesmo quando já lhe tinham feito a cova”

A irmã mais nova de Cristiano Ronaldo também já comentou o jogo e a derrota de Portugal frente a Marrocos, sempre com palavras elogiosas para o irmão. Recorda a pobreza na infância de CR7 para enaltecer o seu percurso numa longa publicação no Instagram.

“Quando os meus netos me pedirem para falar sobre luta, honra, glória, trabalho, dedicação, obstáculos, maldade humana a troco da inveja, quando me pedirem para falar de troféus, de golos, de prémios, de recordes de um legado inédito eu vou falar do meu IRMÃO, do tio deles, do que nasceu numa Simples casa no meio do oceano longe da capital de Portugal onde dentro dela tinha baldes e alguidares para aparar a água da chuva que tantas vezes vinha em peso, onde o chão era terra batida coberta com um plástico ( para parecer soalho) onde a comida era feita a lenha onde a água quente do banho era aquecida no fogo, e onde no quarto dele dormiam os 4 irmãos amparados por dois colchões suportados por tijolos, onde o pai dele era um ex-combatente e sobrevivente da guerra do ultramar e a mãe uma órfã que saiu de um orfanato e criou a família. A nossa família.”

Ao lado de uma foto de Cristiano a sair em lágrimas do relvado no final da partida, Kátia Aveiro continua: “Vou falar-lhes do império que ele construiu, da força dele, do que ele prometeu e cumpriu vou-lhes falar do caráter dele, vou-lhes dizer que ele nunca desistiu mesmo quando já lhe tinham feito a cova. Vou mostrar o filme real da vida do tio deles”. E depois de manifestar a sua alegria por fazer parte da vida do irmão conclui: “Orgulho é a palavra. Obrigada mano”.