O Presidente da República voltou a receber este sábado a vela da Cáritas Portuguesa no Palácio de Belém e pediu que 2023 tenha “mais paz, mais justiça, mais desenvolvimento, mais igualdade e mais liberdade“, depois de “três anos muito maus“, que atribui à pandemia (que “fechou” e “congelou” a vida das pessoas”) e à guerra na Ucrânia. Marcelo Rebelo de Sousa referiu ainda que, sempre que há crises e a pobreza aumenta, “a paz fica em causa”.
Aproveitando precisamente estar num momento para simbolizar a paz (“10 Milhões de Estrelas – Um Gesto Pela Paz”), que “já é uma tradição no dia 24 dezembro” em Belém, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que “há um ano ainda não havia Guerra na Ucrânia”, mas “havia outras guerras”, em todos os continentes.
Passou depois para uma palavra de reconhecimento das tropas portuguesas destacadas em missões de paz por vários países. “Às vezes esquecemo-nos que estamos em guerra e que há forças portuguesas de manutenção da paz que estão espalhadas pelo mundo. Há forças na Europa, no Norte da Europa, Leste da Europa, Mediterrâneo, Atlântico, em África”, refere o Presidente. Marcelo diz, no entanto, que a marca das tropas portuugesas é precisamente “formar para a paz” e “não treinar para a guerra”.