As albufeiras estavam na segunda-feira, 2 de janeiro, com uma média de armazenamento de 82%, tendo o volume total armazenado aumentado 0,3% face à semana passada, mas três estavam a menos de 20%, divulgou, um dia depois, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
Segundo o boletim semanal de albufeiras, publicado pela APA às terças-feiras com dados da segunda-feira precedente, das 75 albufeiras monitorizadas em Portugal continental, 44 (+6) estavam com um volume de armazenamento entre 81% e 100%.
Treze albufeiras mantinham-se com entre 61% e 80% da sua capacidade, quatro (-1) estavam a meio (51% a 60%), outras quatro (-1) a quase metade (entre 41% e 50%), sete continuavam com 21% a 40% do volume total armazenado e três (+1) com menos de 20% da sua capacidade.
Em situação crítica continuavam as albufeiras de Campilhas e Monte da Rocha, ambas na bacia hidrográfica do Sado, com, respetivamente, 11% e 10% da sua capacidade, e de Bravura, no Barlavento Algarvio, com 12% do volume total armazenado.
Das 15 bacias hidrográficas monitorizadas na segunda-feira, oito estavam com armazenamento de água acima da média para o mês de janeiro e sete abaixo.
Comparando com os dados de 26 de dezembro, divulgados no boletim anterior, o volume de água armazenado aumentou em 11 bacias hidrográficas e diminuiu em quatro.
De acordo com a APA, as bacias do Lima e do Douro eram as que registavam na segunda-feira maior armazenamento de água (94,3%), seguindo-se as do Vouga (94,1%), Tejo (91,9%), Ave (89,2%) e Guadiana (85,1%).
As bacias hidrográficas do Barlavento Algarvio (11,5%), Mira (36,9%), Arade (41,7%), Alentejo (43,4%) e Sado (49%) eram as que tinham menos água na segunda-feira.