Os minutos eram poucos, mais concretamente 19, comparados com os 120 que foi preciso jogar para, ainda assim, o vencedor da eliminatória só se decidir nas grandes penalidades. O árbitro do jogo dos quartos de final da Taça de Portugal entre Sp. Braga e Benfica, Tiago Martins, tinha os olhos na área onde Tormena e Gonçalo Guedes disputavam a bola. O jogador da equipa da Luz cai e fica a pedir que seja assinalada grande penalidade. O jogo continuou até ditar que os encarnados caíam da segunda prova mais importante no contexto nacional. O treinador do Benfica, Roger Schmidt, não deixou  de criticar a decisão do árbitro.

“Não foi assinalado um penálti claro a nosso favor. Foi um grande erro de arbitragem. Daria a possibilidade de marcarmos o 2-0″, apontou o técnico. No momento do lance, o Benfica vencia com um golo de Gonçalo Guedes. Mais tarde, Bah veio a ser expulso — cartão vermelho que não foi contestado por Schmidt — e Al Musrati empatou para o Sp. Braga.

Apesar da eliminação, Roger Schmidt não saiu do Estádio da Pedreira desapontado com a equipa. “Jogámos de forma fantástica. Dominámos o adversário. Depois do cartão vermelho e do golo do Sp. Braga, foi um jogo diferente. Mesmo assim, a equipa foi inteligente na gestão do encontro”.

Para tentar reverter o resultado, o Benfica apresentou na segunda parte uma linha defensiva com cinco elementos. “Os jogadores estiveram bem. O posicionamento foi bem conseguido. Precisávamos de mais jogadores para defender”, avaliou o alemão.

Ainda à procura da melhor forma física, Rafa Silva foi lançado no jogo apenas no prolongamento. O treinador assumiu que “Rafa não estava a 100% e guardei-o mais para o final para que jogasse 30 minutos”.

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