A atriz norte-americana Raquel Welch, considerada um símbolo sexual nos anos 1960 e 1970 na indústria cinematográfica dos Estados Unidos, morreu esta quarta-feira, aos 82 anos, revelou a revista Variety, citando o agente da artista. O site norte-americano TMZ foi o primeiro a noticiar a morte de Raquel Welch, dizendo que a atriz morreu em consequência de um problema de saúde.
Raquel Welch ficou conhecida pelas participações em “Viagem Fantástica” (1966), de Richard Fleischer, “Quando o mundo nasceu” (1966), de Don Chaffey, ou “Os três mosqueteiros” (1973), de Richard Lester, que lhe valeu um Globo de Ouro.
A propósito de “Quando o mundo nasceu”, a biografia na Wikipédia indica que Raquel Welch só tinha três falas, mas bastou aparecer num biquíni em pele — tanto no filme como no cartaz oficial – para se tornar “num símbolo sexual internacional”.
Já a Variety lembra que Raquel Welch foi uma das primeiras mulheres a interpretar um papel principal — e não numa perspetiva romântica — num filme ‘western’, em “Hannie Caulder” (1973), de Burt Kennedy, e que terá sido uma das inspirações para Quentin Tarantino fazer “Kill Bill” (2003).
Raquel Welch, de ascendência boliviana e inglesa, estudou ballet e participou em concursos de beleza na adolescência, fez pequenos papéis em representação, trabalhou como modelo e empregada de mesa antes de ter o seu primeiro grande papel no cinema na comédia “A Swingin’ summer”, de Robert Sparr, e de ter aparecido na capa da revista Life.
Ao longo da carreira, contracenou com Marcello Mastroianni, Frank Sinatra ou Burt Reynolds, teve a sua própria produtora de cinema e um negócio na área dos produtos de beleza, fez teatro na Broadway e participou em vários programas televisivos. O telefilme “Right to Die” (1987) valeu-lhe uma segunda nomeação para os Globos de Ouro.