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Volodymyr Zelensky voltou esta quinta-feira a insurgir-se contra a possibilidade de a Rússia participar nos Jogos Olímpicos. Num dia em que esteve reunido com a presidente da Câmara de Paris, o Presidente ucraniano agradeceu à autarca por se colocar do lado ucraniano e contra o que Zelensky diz ser a “doutrinação e propaganda” russa de marcar presença no evento em 2024.

Na sua comunicação diária ao país, o líder ucraniano considerou “óbvio que um estado terrorista vai fazer tudo para se justificar a si próprio. (…) É por isso que é importante que, enquanto a agressão continuar, o Estado russo não tenha qualquer acesso ao desporto e aos palcos olímpicos. Em particular, o palco de Paris, que é a cidade que vai receber as Olimpíadas de 2024”.

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Além da questão dos jogos, o encontro com Anne Hidalgo serviu para discutir a apoio da França à Ucrânia, particularmente no que diz respeito ao setor da energia da Ucrânia. “Agradeço a todos os franceses, a todos os parisienses, ao Presidente Emmanuel Macron pela atenção constante à Ucrânia, e pela sua liderança”, declarou Zelensky.

Num dia que ficou ainda marcado pela visita do secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, o líder da Ucrânia dedicou ainda parte da sua intervenção diária à relação do país com a aliança atlântica. Stoltenberg convidou Zelensky a marcar presença na cimeira da NATO em Vilnius, na Lituânia, que acontece em julho. O Presidente ucraniano aproveitou para deixar claras as suas expectativas para o encontro:

Nem a maioria dos ucranianos, nem dos europeus, nem dos habitantes do espaço comum da NATO vai entender os líderes da aliança, se o merecido convite político para a adesão não for feito à Ucrânia nesta cimeira em Vilnius”.

Sustentando que o seu governo “fez tudo para garantir que a candidatura era aceite”, Volodymyr Zelensky tornou assim a sublinhar uma das suas mais conhecidas posições: a adesão à NATO, o mais cedo possível.

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