O lucro da NOS caiu 15,1% no primeiro trimestre, face a igual período de 2022, para 34,9 milhões de euros, devido ao “crescimento acentuado” das depreciações e amortizações e impacto da inflação.
“Este valor é explicado pelo crescimento acentuado das depreciações e amortizações como resultado dos fortes investimentos que a empresa tem vindo a realizar, bem como pelo impacto da inflação em toda a estrutura de custos e do aumento das taxas de juro nos custos financeiros”, explica a operadora liderada por Miguel Almeida, em comunicado.
Em igual período, as receitas subiram 2,2% para 381,4 milhões de euros.
“As receitas de telecomunicações progrediram 0,9% para 369,2 milhões de euros, com o aumento de 4,6% do número de serviços”, destacando-se o crescimento de 7,2% nos serviços móveis, para 5,8 milhões”.
Já as receitas de cinema e audiovisuais “aumentaram 22,6% para 20,4 milhões de euros”, adianta a NOS, referindo que nos cinemas as vendas de bilhetes “cresceram 52,1%, embora 19% abaixo do registado no primeiro trimestre de 2019” (período pré-pandemia).
O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) subiu 8,8% para 173,5 milhões de euros, “com o EBITDA das Telecomunicações a atingir 163,7 milhões, mais 9,4% que no ano anterior”.
Já o EBITDA AL [EBITDA “After Lease”] “melhorou 6,2% para 146,2 milhões de euros, com o EBITDA AL das telecomunicações a incrementar 6,3% para 138,9 milhões e o EBITDA AL da divisão de audiovisuais e cinemas a melhorar 5,8% para 7,2 milhões de euros”, adianta a NOS.