A despesa da Segurança Social acumulada até março aumentou 1,5% em março, face a igual período anterior, para 7.094,2 milhões de euros, segundo comunicado do ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Desconsiderando o impacto das medidas covid-19, a despesa “está a crescer” mais 7,8% face ao ano passado, aumento que o ministério justifica com as subidas da despesa com pensões e complementos (mais 7%), com abono de família (mais 32%) ou com programas e prestações de ação social (8,7%).

O aumento também se deve às subidas da despesa com o subsídio e complemento por doença (mais 11,3%), com a prestação social para a inclusão (PSI) e complemento (mais 25,1%), com prestações de parentalidade (mais 13,5%), com transferências para o emprego, higiene e formação profissional (mais 58,9%) e a subida na despesa com o apoio à garantia para a infância, no valor de 20,6 milhões de euros.

O comunicado refere também as reduções de 1,8% da despesa com prestações de desemprego, de 12,9% da despesa com subsídios e transferências correntes, relativos à vertente de formação profissional e de ação social, e a diminuição da despesa com medidas excecionais e temporárias (covid-19) em 414,6 milhões de euros.

A receita efetiva da Segurança Social, até março, foi de 8.675,9 milhões de euros, aumentando 6,1% face ao período homólogo de 2022, uma subida que o ministério explica com o acréscimo das contribuições e quotizações em 690,2 milhões de euros, a que corresponde uma variação de 13,5%.

A Segurança Social registou em março um saldo de 1.581,7 milhões de euros, um aumento de 394,9 milhões de euros face ao mesmo período do ano anterior.

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