886kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Mourinho anda de microfone, Ibañez desafina e Lukaku faz o solo: Roma perde com o Inter e leva quatro jogos sem vencer

Este artigo tem mais de 1 ano

Treinador português fez manchetes durante a semana depois de levar um microfone escondido para um jogo, mas continua sem grande sorte: Roma perdeu com o Inter e continua no 7.º lugar da Serie A (0-2).

GettyImages-1252782901
i

O avançado belga fez o segundo golo do Inter já na segunda parte

NurPhoto via Getty Images

O avançado belga fez o segundo golo do Inter já na segunda parte

NurPhoto via Getty Images

Foi uma das histórias da semana. Na quarta-feira, no empate da Roma contra o Monza, José Mourinho levou um microfone escondido para o relvado com o objetivo de gravar todas as interações que tivesse com a equipa de arbitragem. Revelou isso mesmo na conferência de imprensa depois do final do jogo, aproveitando para deixar críticas àquele que descreveu como “o pior árbitro” que encontrou em toda a carreira.

“Não sou estúpido. Fui para o jogo com um microfone e gravei tudo desde o momento em que saí do balneário até voltar para lá. Tinha de me proteger. As pessoas dizem que nunca ganho com o Daniele Orsato, mas prefiro tê-lo a ele em todos os jogos, porque ele está sempre no controlo. Não age de forma agressiva, é calmo. O Daniele Chiffi não tem muito de árbitro. Tem o talento de se irritar e é isso. Mas isso vai contra a natureza de um árbitro, que tem de ser o total oposto. O árbitro não influenciou o resultado, mas um segundo cartão amarelo aos 90+6′ permite-te perceber tudo”, explicou o treinador português.

“O pior árbitro que encontrei na minha carreira”. Críticas de Mourinho podem valer castigo ao treinador da Roma

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

As declarações de Mourinho, porém, não caíram bem a praticamente ninguém. O jornal Corriere dello Sport adiantou que o Ministério Público italiano está a investigar as acusações do treinador, num processo que pode também envolver a própria Roma, e a Associação Italiana de Treinadores Futebol condenou desde logo as palavras do português.

“As declarações de José Mourinho são graves e inaceitáveis. Admitir que foi para o banco com um microfone para gravar as conversas entre ele e a equipa de arbitragem, alegando ser para a própria defesa, é algo que coloca em causa as fundações de todo o sistema do futebol. Alguém com tanto carisma devia ter noção da responsabilidade que tem”, defendeu Renzo Ulivieri, o presidente do organismo.

Era neste contexto e depois de ter caído para o 7.º lugar da Serie A que a Roma recebia este sábado o Inter Milão no Olímpico. Os nerazzurri precisavam de vencer para garantir que ficavam à frente do AC Milan e na luta pelo segundo lugar e os giallorossi tinham de ganhar para manter o objetivo do apuramento para as competições europeias da próxima temporada — tudo isto numa semana em que o Nápoles, ao empatar com a Udinese, conquistou a liga italiana 33 anos depois da última vez.

O Inter Milão foi a vencer para o intervalo, com Dimarco a abrir o marcador à passagem da meia-hora: Brozovic apareceu no corredor central, abriu na direita em Dumfries e o lateral neerlandês cruzou rasteiro para o poste mais distante, onde o italiano apareceu a finalizar uma bela jogada coletiva da equipa de Simone Inzaghi (33′).

Nenhum dos treinadores fez alterações ao intervalo, com o jogo a aparecer na segunda parte tal e qual àquilo que tinha sido no primeiro tempo: mastigado, atrapalhado por muitas paragens e com um ascendente do Inter na posse de bola e da Roma nas ocasiões perigosas junto à baliza adversária. Inzaghi foi o primeiro a mexer e já à passagem da hora de jogo, trocando Dumfries e Correa por Bellanova e Lautaro, e Mourinho respondeu a cerca de 20 minutos do fim ao lançar Dybala para o lugar de Bove.

Um erro de Ibañez, porém, deitou tudo a perder. O central intercetou um passe longo mas ofereceu a bola a Lautaro, que deixou Lukaku completamente isolado e viu o avançado belga atirar sem hipótese para Rui Patrício (75′). Mourinho ainda lançou Tammy Abraham e os jovens Tahirovic, Missori e Pisilli, mas já nada mudou: a Roma somou o quarto jogo consecutivo sem vencer e mantém-se no 7.º lugar da Serie A, dificultando novamente a corrida pelas competições europeias.

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.