O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, admitiu ser “perfeitamente possível” firmar a adesão da Suécia à Aliança Atlântica antes da cimeira de líderes da Aliança Atlântica em Vilnius, Lituânia, em julho,

“Não temos certezas. Claro que estamos a falar de decisões soberanas por parte dos parlamentos nacionais”, disse Stoltenberg, dois dias depois da reeleição do Presidente da Turquia, que se opõe à entrada daquele país nórdico no bloco.

O mesmo responsável, dois dias depois da reeleição do Presidente da Turquia, que se opõe à entrada daquele país nórdico no bloco, disse estar “completamente tranquilo em relação ao facto de a Suécia se tornar membro da NATO, membro de pleno direito”.

O líder da NATO assegurou também que irá manter “contactos estreitos” com Ancara para que o processo avance rapidamente, intervindo numa mesa-redonda em Oslo, Noruega, na véspera do início de uma reunião informal de ministros dos Negócios Estrangeiros da Aliança.

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Se o chefe turco da diplomacia não comparecer nesta reunião, que decorre na quarta e quinta-feira, o tema será retomado na cimeira da NATO, em Vilnius, Lituânia, marcada para 11 e 12 de julho.

A Turquia e a Hungria são os dois únicos países-membros da NATO que ainda não ratificaram a adesão da Suécia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa), apresentada na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022. A Finlândia, que também solicitou a adesão à Aliança, tornou-se membro de pleno direito em 4 de abril último.

A Turquia alega que a Suécia dá abrigo a opositores políticos com presumíveis ligações a militantes curdos. O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, no poder há 20 anos, foi reeleito no domingo na segunda volta das presidenciais do país com 52,1% dos votos, enquanto o seu adversário, Kemal Kiliçdaroglu, teve 47,9%.